Segundo o site sueco SvD Näringsliv, em entrevista com o Major General Micael Bydén, Comandante da Força Aérea sueca, com relação as negociações do Brasil com a Swedish Defence and Security Export Agency (FXM) para o arrendamento de 6 a 12 Gripen C/D, como uma solução temporária até a entrada em serviço do Gripen NG na FAB, Bydén disse que foi negociado algo semelhante com a força Aérea suíça, quase um ano e meio atrás, mas que a situação atual é diferente.
De acordo com as informações fornecidas à SvD, o Brasil teria mudado recentemente a sua estratégia nas negociações e agora, ao invés de arrendar, quer comprar o Gripen para o período de transição. O número seria de pelo menos seis aeronaves, ou mais possivelmente.
Haveriam aeronaves mais antigas a serem desativadas das versões A/B que foram modernizadas para a versão C/D.
“Estamos em conversações com os brasileiros, mas nós não terminamos. Nas conversas, discutimos soluções diferentes, com diferentes prazos e várias soluções técnicas e financeiras”, disse Sofia Karlberg, chefe de comunicações do FXM.
As discussões a respeito do Brasil comprar para o período de transição?
“Fizemos um apelo para diferentes soluções, isso é tudo que posso dizer”.
Antes de cada acordo de exportação com as Forças Armadas, autorizadas pelo Governo, deve-se apresentar um relatório a respeito do ” impacto sobre as capacidades operacionais”.
Apesar dos relatórios serem secretos, SvD informa que a prontidão sueca aumentou 50% em 2014 e um pouco mais em 2015, de acordo com dados internos do sistema. Ao mesmo tempo, aumentaram as necessidades para atender a formação e os exercícios. Por essa razão, considera-se mais difícil alugar ou vender estas aeronaves atreladas ao acordo de exportação.
FONTE: SvD Näringsliv