Por Guilherme Wiltgen
Segundo o CEO do grupo SAAB, Håkan Buskhe, os estudos preliminares para o desenvolvimento da versão naval já foram realizados com a ajuda de especialistas britânicos, de forma que a empresa tem o pleno domínio do que é preciso para se construir uma aeronave capaz de ser operada a partir de um porta-aviões. A Saab também está otimista com o interesse da Marinha do Brasil em adquirir a versão naval, o Sea Gripen.
Nós desenvolvemos um projeto para o Sea Gripen e agora estamos conversando com a Marinha do Brasil. O Sea Gripen pode ser o próximo passo, após o Gripen E/F, disse Håkan Buskhe.
Na prática, o Sea Gripen será desenvolvido a partir do Gripen F (biplace), que possui uma estrutura ligeiramente maior que a da versão “E” (monoplace), facilitando assim as modificações necessárias para resistir aos esforços relativos às operações embarcadas, como a decolagem por catapulta e o pouso enganchado.
Em fevereiro, um grupo de técnicos da empresa SAAB, visitou a Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DAerM) com o propósito de apresentar o estudo técnico inicial de viabilidade das aeronaves Sea Gripen, com relação a execução do projeto das modificações necessárias para a adaptação das aeronaves Gripen NG para a operação embarcada no porta-aviões São Paulo.