A SAAB, fabricante do caça Gripen, continua otimista em conseguir um contrato de venda para o governo da Malásia, que planeja trocar seus 18 antigos MIG-29, pertencentes a Royal Malaysian Air Force.
O plano de substituição foi adiado pelo primeiro ministro Datuk Seri Mohd Najib Razak, por motivos orçamentários e pelo país estar focado em cortar seu déficit fiscal.
Thomas Linden, da SAAB International Malaysia, continua confiante de que a SAAB vai vencer e aposta na versatilidade e nos custos do Gripen, adequados para nações com moderados orçamentos de defesa, como a Malásia.
“O Gripen é amplamente utilizado na Suécia, República Tcheca, África do Sul e Tailândia”. Na verdade, a Tailândia será o maior utilizador do Gripen nos próximos anos. “Nós temos a capacidade para atender o governo a curto prazo, mesmo se o número seja superior a 18 unidades”, completou Linden.
A Malásia definiu seu shortlist com cinco candidatos: o Eurofighter Typhoon, o Dassault Rafale, o Boeing F/A 18E/F Super Hornet, o Sukhoi Su-30 e o Saab JAS-39 Gripen.
O governo da Malásia planeja finalizar o processo até o fim do próximo ano e muito provavelmente, vai escolher entre as mais novas versões do Gripen, o “E” e o “F”, com valores unitários aproximados de US$ 60 milhões por aeronave.
A Royal Thai Air Force ordenou 12 JAS-39 Gripen, sendo oito da versão “C” (Monoplace) e quatro do “D” (Biplace), adicionais aos seis Gripen já existentes, e em uso desde de janeiro de 2013. Em 18.10.13, anunciou a intenção em adquirir seis aeronaves adicionais.
FONTE: TMR
TRADUÇÃO E ADAPATAÇÃO: Defesa Aérea & Naval