O primeiro bombardeiro furtivo estratégico B-21 Raider, uma aeronave de sexta geração, será incorporado à USAF como um “ativo utilizável” por volta de 2025. Isso foi relatado pela revista Air And Space Forces, citando oficiais da Força Aérea dos EUA, e a executivos do conglomerado Northrop Grumman, fabricante do aparelho.
Espera-se que o B-21 seja capaz de transportar armas convencionais e nucleares e equipado com as mais recentes armas. No entanto, tanto o fabricante quanto a USAF admitem que a capacidade operacional inicial do “ativo utilizável”, que continua sendo uma informação classificada, pode demorar um pouco mais para ser incorporada. É que as possibilidades de produção do B-21 serão limitadas a cerca de 12 unidades por ano, pois exigirá investimentos adicionais significativos em ferramentas e mão de obra, indicam os funcionários.
O primeiro voo, no final de 2024?
No momento, o desenvolvimento do B-21 é realizado sob um contrato de custo acrescido, embora a produção esteja sujeita a um acordo de preço fixo que não ultrapasse 772 milhões de dólares por cada aeronave. A primeira aeronave deste programa foi apresentada ao público em dezembro de 2022, mas nenhum teste de motor ou fuselagem foi realizado até agora. No entanto, a Força Aérea dos EUA continua planejando o primeiro voo deste exemplar para o final deste ano.
Os principais comandantes militares dos EUA sustentam que o B-21 “será a espinha dorsal da frota de bombardeiros da Força Aérea assim que entrar em serviço em alguns anos” e antecipam que têm grandes planos para esta aeronave.
Assim, em sua declaração de previsão fiscal para 2024, eles indicaram que o B-21 é “mais do que uma nova plataforma”. Asseguraram que este avião terá “novas armas, sensores e comunicações que podem tornar o B-21 mais eficaz no combate táctico conjunto”, nomeadamente para deslocar massivamente “armas de precisão para inúmeros alvos em qualquer parte do mundo”.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: RT