Primeiro Boeing 737-400F da Modern Logistics já está autorizado a voar para o Brasil

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Decolagem está prevista para hoje (30.01) e até o fim da semana, o novo cargueiro estará em Campinas, onde será o primeiro hub do novo operador logístico, o único com frota de aeronaves própria

O primeiro Boeing 737-400F da Modern Logistics, prefixo PP-YBA, já está pronto para decolar de Lakeland, nos Estados Unidos, e pousar em Campinas (Aeroporto de Viracopos), que será um dos hubs da companhia. O Boeing 737-400, que era utilizado na Europa para o transporte de passageiros, tem número de série 24125, e a Modern Logistics será o primeiro operador a voar com a aeronave depois da conversão em cargueiro, realizada na PEMCO, nos Estados Unidos.

Com capacidade para 20 toneladas, o Boeing 737-400F será a primeira aeronave a integrar a frota própria da Modern Logistics, principal diferencial do novo operador logístico. Até 2020 serão 26 aeronaves cargueiras, entre Boeing 737 e ATR-72. A Modern Logistics é resultado de um investimento de US$ 75 milhões.

No voo de traslado para o Brasil a aeronave partirá de Lakeland, fará escalas em Fort Lauderdale e em Paramaribo (Suriname) e depois pousará em Foz do Iguaçu, já em território brasileiro. Após a inspeção pela alfândega brasileira, o avião seguirá para o Aeroporto de Viracopos em Campinas. Nesse primeiro voo o cargueiro da Modern será conduzido pelos comandantes Stocker, Quaresma e Medeiros, e será acompanhado em solo pelo Comandate Licati, responsável pela área de Safety da nova empresa.

Nos EUA, ao longo das últimas semanas, o B737-400F passou pela conversão para cargueiro, recebeu as cores da Modern Logistics e agora vai ser usado para o processo de certificação da nova companhia aérea cargueira.

A conversão para cargueiro envolve a retirada dos assentos e dos bagageiros de teto, a troca do revestimento interno, o reforço do piso, a instalação de rodízios e roletes para manuseio da carga paletizada, o selamento das portas traseiras, o corte da fuselagem para instalação da porta de carga e a instalação de um forte anteparo de proteção para a cabine, capaz de resistir a desacelerações de até 9 vezes a aceleração da gravidade (9g). Envolve, ainda, outras medidas de menor monta, no sistema de detecção e combate a fogo tanto dos bagageiros inferiores como do compartimento superior.

DIVULGAÇÃO: Egom PR Agency

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