Por Guilherme Wiltgen
Durante uma entrevista concedida hoje (11) para uma rádio de Fortaleza, o Presidente da República disse que “solicitei ao Ministro da Defesa que apresentasse uma proposta para aquisição de um novo avião presidencial.”
O PR justificou a aquisição após o episódio ocorrido no México, quando a aeronave VC-1, um Airbus A319CJ (Corporate Jetliner) sofreu uma pane em um dos motores, sendo necessário queimar combustível por mais de 4 horas para que fosse realizado o pouso com total segurança.
Batizado pela Força Aérea Brasileira de Santos Dumont, logo foi popularmente conhecido de forma pejorativa de Aerolula, em uma alusão aos aspectos de luxo da aeronave.
Segundo Lula, o avião “para o Presidente da República, não é um avião pro Lula, pro FHC ou pro Bolsonaro, é para instituição Presidência da República, quem quer que seja eleito presidente.”
Mas a declaração que mais chamou atenção foi a que Lula solicitou a aquisição de “não apenas um, mas aviões”. Acrescentando que “vamos comprar outros aviões, pois é preciso os ministros viajarem, os ministros precisam viajar”, dizendo que os seus ministros não podem ficar só em Brasília, precisam visitar os Estados.
Com tantas deficiências que hoje temos nas três Forças Armadas, que necessitam de equipamentos modernos para o cumprimento de suas missões de defender a soberania nacional,
como a compra do Atmos para o Exército, travada por questões ideológicas de um membro do atual governo, esperamos do PR o mesmo empenho para adquirir o segundo lote de caças Gripen, fundamental para defesa do espaço aéreo, a conversão dos dois KC-30 em MRTT, fundamental em situações como a operação de repatriação atualmente em curso, os segundos lotes de Fragatas da Classe Tamandaré e dos submarinos da Classe Riachuelo para proteger a Amazônia Azul.