O desenvolvimento do Gripen F avançou para uma nova fase com o primeiro corte de metal em março deste ano. Não apenas o evento deu início à produção do Gripen F, mas também foi um marco importante no programa brasileiro do Gripen, tanto para a Saab quanto para os parceiros brasileiros envolvidos.
“Há uma gama de atividades e cooperação, desde a fabricação de detalhes, desenvolvimento de sistema e teste de vôo a projetos de pesquisa que envolvem empresas de defesa brasileiras. O desenvolvimento do Gripen F também faz parte dessa cooperação”, disse Eva Söderström, chefe da Saab Industrial Cooperação, durante um webinar do Gripen realizado recentemente com os principais jornalistas de defesa da Índia.
O programa de desenvolvimento conjunto do Gripen F é entre a Saab e empresas parceiras brasileiras, como Embraer, AEL Sistemas, Akaer e Atech. São cerca de 400 engenheiros da GDDN (Gripen Design and Development Network), fábrica da Embraer em Gavião Peixoto-SP, que atualmente trabalham no desenvolvimento do Gripen F. O GDDN foi estabelecido em 2016 com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento do Gripen E / F no Brasil, criando oportunidades de trabalho de alta tecnologia, transferindo capacidades e gerando um negócio de exportação de longo prazo.
“Por meio do GDDN, o Programa Gripen no Brasil proporcionará autonomia significativa à Força Aérea, incluindo suporte logístico e integração de armas e sistemas, e manutenção para os Gripen E e F, consolidando assim uma grande melhoria nas capacidades da FAB para o desenvolvimento de aeronaves”, acrecsentou Eva Söderström.
Em 2014, a Saab foi contratada para entregar 36 caças Gripen ao Brasil, dos quais 28 serão Gripen E e os 8 restantes serão caças Gripen F que compartilham o mesmo design avançado e características do Gripen E, mas com 2 assentos e controles para um segundo membro da tripulação também. A entrega dos caças Gripen F está prevista para começar a partir de 2023.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Saab