A frota de F-35A é agora a segunda maior no inventário da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), atrás apenas do F-16, ultrapassando os F-15 e A-10.
Existem agora 283 Joint Strike Fighters na USAF, em comparação com 281 A-10, 234 F-15C/D e 218 F-15E. O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Charles Q. Brown Jr., disse ao subcomitê de defesa da Câmara, em 7 de maio, que o F-35 atingiu esse marco na semana passada.
A Força Aérea planeja comprar 1.763 aeronaves, e o número de caças vem crescendo nas bases no interior dos Estados Unidos e no Alasca. Espera-se que os caças comecem a chegar à primeira base da USAF no exterior, na RAF Lakenheath no Reino Unido, ainda este ano.
Brown disse que a USAF ainda está realizando um estudo dos requisitos táticos da aviação para determinar a combinação certa de caças de quinta geração e os antigos. “A intenção aqui é dar uma olhada no portfólio de caças que temos hoje com as sete frotas de caças diferentes e ver qual é a melhor capacidade de missão, a medida que avançamos para o futuro. Precisamos ter uma variedade de caças para fazer tanto o high-end quanto o low-end”, concluiu Brown.
O F-35 é o caça de “ponta” da USAF e, uma vez que a Força não tem o complemento total da aeronave, ele precisa balancear a forma como é usado. “A intenção aqui é estudar uma gama de opções de qual deve ser a combinação certa ao olharmos para a ameaça para o futuro. Isso é parte do que o estudo vai fornecer”, disse Brown.
O F-35 está sob intenso escrutínio dos legisladores. O presidente do Comitê da Câmara, deputado Adam Smith (D-Washington), chamou o Joint Strike Fighter de “rathole” (em português algo como buraco de rato ou espelunca) durante um evento virtual Brookings Institutions em março, sugerindo que o DOD devesse considerar cortar a compra. Durante anos, o Congresso comprou mais F-35 do que o Departamento de Defesa solicitou em seus orçamentos, fazendo com que o presidente da subcomissão de preparação do HASC (House Armed Services Committee), o deputado John Garamendi (D-Califórnia), citasse uma “enorme preocupação” com a sustentação do caça F-35, dizendo que o Congresso pode cortar às compras do caça.