Essa unidade entregue inaugurou a terceira etapa do processo de transferência de tecnologia para o Brasil, recebendo na fábrica da empresa em Itajubá (MG) o desenvolvimento e a instalação do pacote de missão e flight line, além de ter realizado os testes de voo e pintura com a equipe da Helibras.
O helicóptero é configurado numa versão intermediária (Básica EB) entre aqueles já entregues ao Exército (CBV) e a versão final operacional, cuja qualificação está prevista para o segundo semestre de 2014. A versão básica traz uma configuração com alguns opcionais de missão mais simples em termos de desenvolvimento e integração. Já a versão CBV pode ser considerada uma versão standard, ainda sem equipamentos de missão solicitados pelo Exército. Por sua vez, a versão operacional é específica para as missões de determinada Força.
“São projetos desenvolvidos pela Helibras em conjunto com o cliente, para atendimento às necessidades de cada uma das Forças. Trata-se de sistemas novos, cujo projeto e processo de integração estão sendo feitos no Brasil”, explica Walter Filho, diretor do Centro de Engenharia da Helibras e responsável pelos projetos desenvolvidos para o EC725.
Ainda assim, o helicóptero já chega ao Exército com algumas diferenças em relação às aeronaves entregues anteriormente. Está equipado com a configuração de 17 assentos-conforto, possui blindagem nas portas e nos assentos do piloto e do copiloto, além de alguns equipamentos de missão. Esse helicóptero irá reforçar as operações do Exército na Copa do Mundo, que se inicia em junho.
Até o momento, o Exército já recebeu dois helicópteros EC725, que juntos, já completaram mais de 900 horas de voo. Essa unidade é a terceira da Aviação do Exército. Ao longo de 2014, a previsão de entrega é de 13 aeronaves para as Forças Armadas.
Certificação
A versão básica EB foi desenvolvida pelo Centro de Engenharia da Helibras e certificada pela autoridade militar brasileira DCTA/IFI. Essa certificação foi mais uma conquista do setor, que vem se desenvolvendo amplamente desde a entrada em vigor do contrato H-XBR, a ponto de se tornar o quarto pilar estratégico de engenharia da Airbus Helicopters, por sua inovação e competência.