Por Daniela Meibak
Segundo ele, são cerca de 35 jatos que precisam ser substituídos até 2018 e a empresa analisa os modelos E2-195 da Embraer e o Max 7 da Boeing. Atualmente a brasileira só voa com jatos da americana. “A Gol tem aproximadamente 35 jatos 737-700 e precisa substituir essas aeronaves a partir de 2018. Isso pode acontecer com aquisição de aviões existentes no mercado ou compra direto da fábrica. Estimamos que a partir do primeiro semestre teremos uma decisão”, afirmou o executivo.
Sobre a estratégia da concorrente Azul de comprar jatos da Airbus, o presidente afirmou que é impossível comentar a estratégia de um competidor. “Não sei qual a estratégia deles. Não sei se é só substituição de frota, onde os acentos serão realocados, se será no mercado doméstico ou internacional. Isso não muda nada na estratégia da Gol”, declara Kakinoff.
Por fim, sobre o plano de aviação regional que ficou para 2015, o presidente afirma que a Gol, desde o primeiro momento, apoia esse desenvolvimento, sobretudo na combinação de investimentos em aeroportos com incentivo para que as companhias utilizem essas rotas.
“A discussão sobre o formato é uma discussão complexa. Entendemos que o formato ideal é aquele que oferece às companhias oportunidades de ampliar o foco de atuação nesse mercado. A questão sobre qual é o equipamento mais adequado para operar é mais uma decisão das companhias do que do plano. Sendo assim, vemos de forma positiva e uma oportunidade para a própria Gol.”
FONTE: Valor Econômico