Com a aposentadoria do Grumman F- 14 Tomcat do serviço da Marinha dos EUA, o Irã é hoje o único operador deste poderoso caça- interceptor. Alegadamente o F- 14AM tem um novo ECM (contramedidas eletrônicas), novo RWR (receptor de alerta radar), novo INS ( sistema inercial de navegação integrado/GPS) e telas multifunções para o piloto e o WSO . Também supostamente pode transportar uma grande variedade de armas procedentes dos EUA, iraniana, chinêsa ou russas, incluíndo mísseis ar-ar R- 73E, AIM-54A+ (designado localmente como Fakur-90), AIM -54A, AIM-7E-4, AIM-9J e MIM-23C.
A desenvoltura dos iranianos para manter seus Tomcats voando e operacionais (desde meados da década de 80), não pode mais ser objeto de especulação por parte da comunidade de defesa ocidental. As agências de inteligência ocidentais e norte-americana, nos últimos 25-30 anos, insistiu que o Irã não poderia manter sua frota de Tomcats e seus complexos sistemas e armas em condições operacionais.
No final de 1986, a Inteligência do Pentágono, a CIA, a USN e os engenheiros da Grumman realizaram uma avaliação de 132 partes “sensíveis” do F- 14. O objetivo era determinar se o Irã seria capaz de fabricar essas partes, ou pagar alguém para fazê-lo, e se assim for, quem? A conclusão foi de que o Irã estava de fato fabricando peças de reposição para sua frota de F -14 A.
É importante lembrar que os F-14 da IRIAF sempre operaram em terra e a fuselagem desses Tomcats nunca foram submetidos ao estresse de uma catapulta e de um pouso enganchado como os F-14 da US Navy. Isto ajuda a entender e estender dramaticamente a vida das fuselagens, especialmente para uma aeronave naval projetada para tal estresse.
FONTE : theboresight.blogspot.com.br
FOTOS : globalmilitaryreview.blogspot.com.br
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO : Defesa Aérea & Naval