Na orla de Copacabana, Zona Sul do Rio, uma fragata da Marinha fazia o patrulhamento em alto mar enquanto fuzileiros navais circulavam pelas ruas e no calçadão. Homens também ocuparam as passarelas do Aterro do Flamengo e um blindado ficou posicionado em frente ao monumento aos pracinhas.
Na Praça Mauá, um blindado fazia a simulação no entorno do Museu do Amanhã. Na Transolímpica inaugurada neste sábado, homens do exército, três blindados e um aerocoptero também faziam treinamento. Os participantes do teste fazem parte do Exército, Marinha e Aeronáutica.
Apesar da simulação ter sido realizada, os militares ainda não têm poder de polícia porque o decreto que permite a ação das Forças Armadas nas ruas do Rio ainda não foi assinado pelo presidente em exercício, Michel Temer.
O coordenador geral de Defesa de Área, general Fernando Azevedo e Silva, afirmou que os militares não substituem as forças de segurança pública. “A ideia é verificar os pontos, posicionar a tropa no terreno, que a gente chama, nas vias, testar a comunicação e controle, é lógico que qualquer coisa extra, um auto de prisão em flagrante, será feito. Nós não substituímos as forças de segurança pública, nós somamos esforços”.
Mais de 20 mil homens
Durante a Olimpíada, 21 mil homens das Forças Armadas vão ajudar no patrulhamento a partir do dia 24. A operação vai contar também com 12 navios, mais de mil viaturas, 70 blindados, além de helicópteros, embarcações e motos.
O exército vai ocupar parte da Transolímpica; um trecho da Avenida Brasil, na região de Deodoro; a Ponte Rio-Niterói; a Avenida Ayrton Senna, entre a Abelardo Bueno e o terminal Alvorada, na Barra; ao redor do Maracanã e em duas estações de trem: Magalhães Bastos e Vila Militar.
Já os fuzileiros navais vão tomar conta da Praça Mauá, da orla de Copacabana e do Aterro do Flamengo. A aeronáutica estará na região do Aeroporto do Galeão.