Foguete com propulsor desenvolvido pelo DCTA é lançado na Austrália

foguete

Primeiro estágio do artefato foi produzido no IAE, em São José dos Campos

O foguete VS-30/Orion é um suborbital bi-estágio a propelente sólido, não guiado, estabilizado por empenas e lançado de trilho. Consiste de um propulsor S30, no primeiro estágio e um propulsor “Improved Orion” no segundo estágio.

Segundo a FAB (Força Aérea Brasileira), este foguete pode efetuar missões com cargas úteis científicas e tecnológicas de 100 a 260 kilos. O voo do foguete foi nominal – apogeu de 278 km; alcance de 390 km – e o experimento foi realizado com sucesso.

A carga útil – responsável pelo transporte – levou o experimento hipersônico HiFire (Hypersonic International Flight Research Experimentation Program), programa liderado pela NASA, pelo AFRL (Air Force Research Laboratory) dos EUA e pelo DSTO (Defence Science and Technology Organisation) da Austrália, com a colaboração do DLR (Centro Aeroespacial Alemão).

Segundo a FAB, o motor S30, do segundo estágio, tem sido largamente utilizado em outros foguetes suborbitais, como o Sonda III, VS-30 e VSB-30, já utilizados dentro do acordo de cooperação entre o IAE/DCTA e o DLR.

“A expectativa é de que o S30 continue cumprindo com eficiência a missão para a qual foi idealizado, ampliando o papel do Brasil como provedor de tecnologia e confirmando a confiança que seus parceiros internacionais nele depositaram e proporcionando a transferência das tecnologias de foguetes suborbitais já dominadas pelo DCTA/IAE para a indústria nacional”, disse o pesquisador engenheiro do IAE e Gerente do Projeto, Eduardo Dore Roda.

Ao todo, foram efetuados 12 lançamentos, nove voos relacionados com o Centro Espacial Alemão e três no Centro de Lançamento de Alcântara (MA). O próximo voo está previsto para 2017 de um foguete VSB-30 com a carga útil HiFire 4.

FONTE: Portal Meon

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