O helicóptero AH-2 SABRE, da Força Aérea Brasileira (FAB), participa pela primeira vez de uma manobra no Sul do país. Ele integra a frota de 12 helicópteros que fazem parte do exercício operacional organizado pela Segunda Força Aérea a partir da Base Aérea de Florianópolis (BAFL).
De perto, a máquina impressiona pelo porte e capacidade de combate. No contexto fictício do exercício, o SABRE é utilizado em missões de ataque, escolta e interceptação. Na vida real, além dessas missões a aeronave é utilizada, desde 2010, na região Norte do país, pelo Segundo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (2º/8º GAV), o Esquadrão Poti, sediado em Porto Velho (RO), como meio de pronta-resposta da FAB nas fronteiras amazônicas.
“Várias gerações do Esquadrão Poti sonharam em usar um helicóptero de ataque nas manobras da FAB. Conduzir a implantação do primeiro helicóptero de ataque da Força Aérea Brasileira é dignificante e um grande desafio”, afirma o Tenente-Coronel-Aviador Claudio Wilson Saturnino Alves, comandante do 2ª/8ªGAv, explicando o desafio de mudar de sede, do Recife para Porto Velho, e da migração de aeronave, do H-50 Esquilo para o AH-2.
Segundo o Capitão-Aviador Márcio André Almeida Coutinho, piloto do SABRE e integrante do Esquadrão Poti, o helicóptero tem a maior capacidade de armamento dentre os utilizados atualmente pela FAB. O modelo possui um canhão em torreta na proa da aeronave com a capacidade de tiro em diferentes direções. Ele conta ainda com a possibilidade de emprego de foguetes e mísseis. “Devido a possibilidade de utilização de armamento que este helicóptero dispõe, ele intimida qualquer um”, afirma o piloto.
FONTE: FAB