A rota da aeronave de pequeno porte foi desviada e o destino modificado. Ao invés de Formosa (GO), localizada dentro da área branca, o avião pousou na cidade de Oriçanga de Abreu, divisa com a Bahia.
A ação foi acompanhada de perto na sala de controle no Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), ativada para operações reais. Militares da FAB, Marinha e Exército coordenam todas as aeronaves autorizadas para voar nas áreas restritas.
De acordo com o comandante do COMDABRA, Major-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, o caça foi engajado
Em dias de jogos, de uma hora antes a quatro horas depois do início das partidas, são ativadas três áreas de segurança em torno dos estádios: uma branca, uma amarela e uma vermelha. Cada uma tem regras próprias. As restrições do espaço aéreo foram comunicadas por meio de NOTAM (aviso aos aeronavegantes) e do Guia prático de consulta sobre as alterações do espaço aéreo para a Copa das Confederações 2013, divulgado em abril.
“Este foi o caso de um piloto privado que não tomou conhecimento da área proibida para voo”, explica o comandante, que recomenda aos aeronavegantes a consulta das informações de tráfego aéreo, principalmente nas cidades-sede nos próximos 15 dias.
O piloto interceptado pode sofrer medidas administrativas. “Será proposto uma infração de tráfego aéreo por ter descumprido a norma estabelecida para o evento”, afirma o oficial-general.
Além dos Vants, duas aeronaves A-29 Super-Tucano, dois helicópteros H-60 Black Hawck e dois caças F-2000 Mirage de alta performance também sobrevoaram o local durante o período em que vigorou a zona de exclusão aérea.
“Estamos aqui preocupados com vários aspectos. Primeiro com a segurança das pessoas e da infraestrutura da Copa das Confederações, especialmente hoje aqui em Brasília. Ao mesmo tempo, garantindo que o trânsito aéreo no país inteiro se dê da forma mais normal possível”, avalia o Tenente-Brigadeiro do Ar Marco Aurélio Gonçalves Mendes, Comandante Interino da Aeronáutica.