Treinar tripulantes para o cumprimento da ação de Força Aérea de Busca e Salvamento em um cenário realista, com o objetivo de adestrar os Esquadrões e aprimorar táticas, técnicas e procedimentos, em ambiente terrestre e marítimo. Esse é o contexto do Exercício Operacional (EXOP) Carranca, realizado de 27/04 a 12/05, na Base Aérea de Florianópolis (BAFL).
As atividades ocorreram sob a Direção da Base Aérea de Canoas (BACO) e contou com a participação de mais de 200 militares das mais diversas Unidades da Força Aérea Brasileira (FAB), além de duas aeronaves da Aviação de Patrulha e de três da Aviação de Busca e Salvamento, que juntas alcançaram 250 horas de voo na operação.
Durante o treinamento, os Esquadrões aplicaram os conhecimentos de busca e salvamento e simularam diversas situações de resgate em áreas de difícil acesso, tanto na terra quanto no mar. Essas atividades visam garantir a eficiência operacional e a prontidão no emprego dos recursos da Força Aérea.
Os militares que atuam nessa área lidam com desafios complexos, como condições meteorológicas adversas, regiões remotas e a necessidade de resgatar pessoas em situações de risco iminente. O trabalho em equipe é primordial para manter a capacidade de resposta rápida diante desse tipo de situações desafiadoras. Por meio de treinamentos como esse, a FAB se mantém preparada para responder a qualquer eventualidade, reforçando sua missão de servir e proteger a sociedade.
Atuação dos Esquadrões
Os Esquadrões envolvidos nas operações de busca, resgate e salvamento em território nacional, o são responsáveis por prestar auxílio a aeronaves em emergências, como acidentes, quedas ou desaparecimentos, além de realizar o resgate de pessoas em áreas de difícil acesso.
Além das ações de Busca e Salvamento os Esquadrões, também desempenham um papel importante em operações de apoio humanitário, como no transporte de órgãos, atendimento a vítimas de desastres naturais e apoio em missões de busca e resgate internacionais.
Comunicações e Controle
A coordenação do Controle do Espaço Aéreo no EXOP Carranca-2023 ficou sob a responsabilidade do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC), Unidade subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e o Segundo Esquadrão do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (2º/1º GCC) – Esquadrão Aranha, localizados na BACO, com apoio do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º/1º GCC), localizado no Rio de Janeiro (RJ) e o Quarto Esquadrão do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (4º/1º GCC) – Esquadrão Mangrulho, localizado na Base Aérea de Santa Maria (BASM).
Por trás de cada decolagem para cumprir esse tipo de missão, existe uma equipe preparada e capacitada para realizar as ações de coordenação. Nessa edição, os militares que atuam nos quatro Centros de Coordenação de Salvamento Aeronáutico, conhecidos como Salvaero, também passaram pela primeira etapa da operação, aprimorando conhecimentos para agora colocar em prática o treinamento.
O Comandante do Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR), Major-Brigadeiro do Ar Marcelo Fornasiari Rivero, falou sobre a importância de treinar em conjunto com os Esquadrões. “Esses exercícios são essenciais para manter a prontidão em caso de uma missão real. O treinamento faz a diferença nas missões de Busca e Salvamento”, concluiu.
O Comandante da BACO e Diretor do EXOP Carranca, Coronel Aviador Marcelo Zampier Bussmann falou sobre o sucesso do Exercício “A EXOP Carranca finaliza com seus objetivos operacionais cumpridos. Com isso, temos tripulações mais adestradas e treinadas para executar as missões de busca e salvamento em prol da sociedade brasileira”, finalizou.