O Esquadrão Pelicano (2°/10°GAV), com sede na Base Aérea de Campo Grande (MS), completou nesta sexta-feira (06/12) 56 anos salvando vidas. Responsável por buscas e resgates em todo o Brasil e até em países vizinhos, o esquadrão já participou de mais de 3 mil operações reais, voando aproximadamente 25 mil horas e resgatando mais de 6 mil pessoas. O Pelicano age como forma de suporte a todas as operações da FAB, bem como no resgate a aeronaves, navios e embarcações. Para isso, mantém uma equipe de prontidão 24 horas por dia durante todo o ano, além de um avião especialmente equipado para missões de busca e um helicóptero para resgates prontos para decolar qualquer que seja o destino.
Atualmente o Esquadrão utiliza os aviões C-105 Amazonas e helicópteros H-1H, equipados para atender às situações de emergência.
As missões de busca geralmente são realizadas pelos tripulantes dos aviões Amazonas. Mais rápida que o helicóptero, a aeronave alcança os mais distantes pontos do País em poucas horas. Porém, muitas vezes a base do helicóptero de resgate encontra-se distante do local do acidente e como o pouso do avião exige pista, o papel do paraquedista nessas circunstâncias torna-se fundamental, representando a diferença entre a vida e a morte de uma vítima de acidente aeronáutico ou o socorro imediato a náufragos em perigo. Os homens de resgate podem ser lançados a partir de uma aeronave de busca, agilizando assim, o atendimento aos sobreviventes.
O Pelicano também participa de missões de socorro, remoções de emergência de pacientes em estado grave para centros de maiores recursos médicos, atendimentos médicos, apoios em caso de catástrofes naturais, buscando sempre o apoio à população civil.
História
O 2º/10º GAv, também conhecido como esquadrão Pelicano, foi criado em 6 de dezembro de 1957 na Base aérea de Cumbica, em São Paulo (SP). Em 1972 foi transferido para a Base Aérea de Florianópolis (SC) e em 20 de outubro de 1980, mudou-se para a Base Aérea de Campo Grande, sua atual sede, uma localização estratégica para poder chegar às mais distantes localidades no país.
FONTE : Agencia Força Aérea