A suspensão ocorreu após a empresa americana Beechcraft Corporation contestar o resultado da licitação. A Força Aérea Americana, com subsídio da Embraer, desenvolverá um trabalho interno para apresentar argumentos para anular o questionamento. Aguiar acredita que não há nenhuma falha no processo.
“A Embraer está tranquila, porque o processo é robusto e muito benfeito. Achamos que é natural passar por isso, a Beechcraft pode processar, é um direito que ela tem”, disse o executivo. Para Aguiar, a empresa americana está com uma complicada situação financeira, tentando se reerguer. A Beechcraft deixou de produzir alguns modelos de aeronaves e demitiu 5 mil pessoas desde 2008, segundo ele.
Um dos argumentos a ser usado pela Força Aérea americana, na opinião de Aguiar, é que se trata de um contrato de interesse de segurança nacional do país. Na sexta-feira, a Embraer divulgou uma nota onde classificava como “lamentável” o novo recurso da Beechcraft.
A Embraer já havia vencido outra concorrência, para a mesma compra, em dezembro de 2011, mas o governo americano decidiu cancelar o processo após questionamento do concorrente americano.
FONTE: Valor Econômico