Por Virgínia Silveira
A participação da Embraer no mercado de aviação executiva atingiu em 2012 cerca de 15%. Em termos de receita, essa participação saltou de 4,2% em 2008 para 7,3% no ano passado.
“É uma marca importante tendo em vista que competimos com empresas do porte da americana Cessna, que está há 90 anos no mercado”, disse Pellegrini. A Cessna obteve participação de 10% na receita total do mercado de aviação executiva em 2012, à frente da Embraer em apenas 2,7 pontos percentuais, segundo o executivo.
Pellegrini tem uma avaliação positiva para o segundo semestre, quando tradicionalmente as vendas e entregas são mais expressivas. “Acreditamos que haverá mudança no perfil da crise e mais confiança do investidor, aumentando a possibilidade de um segundo semestre melhor que o primeiro para a aviação executiva”.
A Embraer estima atingir este ano o piso da meta de entregas de jatos executivos de grande porte, algo entre 25 e 30 aeronaves. Na categoria de jatos leves, a companhia acredita que cumprirá a meta de 80 a 90 aeronaves. A receita do segmento deve ficar em torno de US$ 1,4 bilhão. A empresa prevê demanda de 490 a 530 jatos executivos no mercado brasileiro nos próximos 10 anos, um potencial de negócios de US$ 2,4 bilhões.
FONTE: Valor