Por Virgínia Silveira
A TAP tem 77 aviões, sendo 61 Airbus e oito aeronaves da Embraer. Os modelos da fabricante brasileira voam na Portugália Airlines (PGA), de aviação regional. A Azul opera hoje a maior frota de jatos E195, de 120 lugares, no mundo, com 60 unidades. Em maio deste ano, a companhia confirmou uma encomenda firme de 50 aeronaves do modelo de nova geração – E-195 E2 – e outras 20 opções, um negócio da ordem de US$ 3,2 bilhões, segundo o preço de lista das aeronaves.
A frota da Azul é composta hoje por 82 jatos Embraer e ainda aguarda a entrega de outros seis E195. Desde que entraram em serviço, em 2004, os E-Jets da Embraer, família de aeronaves composta por quatro modelos de 70 a 130 assentos, já receberam mais de 1.500 pedidos. Deste total, 1.100 foram entregues para 70 companhias aéreas em 50 países. A América do Norte é o principal destino dos E-Jets da fabricante brasileira, respondendo por quase 50% das suas vendas de jatos comerciais. Com mais de 50% das vendas e 60% das entregas do mercado mundial, os jatos regionais fabricados pela Embraer se destacam pela combinação de custo operacional atrativo e cabines ergonômicas e espaçosas, com dois assentos por fileira.
Em 2013, a empresa lançou a segunda geração de aeronaves comerciais, os E-Jets E-2, que já contam com 242 pedidos firmes, além de 348 opções e direitos de compra. O primeiro avião E2 está previsto para ser entregue em 2018. A Azul opera hoje a maior frota de jatos E195 no mundo. A expectativa da Embraer é que os jatos regionais sustentem a eficiência das companhias aéreas em operações de alimentação de tráfego nos grandes aeroportos e atuem de forma complementar aos aviões de maior porte, de corredor único. Desta forma, a empresa acredita que os E-Jets estariam bem posicionados para incentivar o desenvolvimento de novos mercados de média densidade com menores riscos.
A principal mudança que será incorporada nos jatos E2 em relação à atual família está relacionada ao motor. A Embraer selecionou as turbinas da Pratt & Whitney, que prometem uma economia de consumo de 16% e uma redução de 20% nos custos de operação das aeronaves.
FONTE: Valor Econômico