A Embraer está adiando a entrada em serviço do E175-E2 até 2023, embora insista que ainda pretenda continuar o desenvolvimento do twinjet re-engined.
A empresa diz que tomou a decisão com base nas condições atuais do mercado de aeronaves comerciais, acreditando que a aeronave, que voou pela primeira vez em dezembro do ano passado, ficará disponível com “tempo mais do que suficiente” para atender à demanda do mercado, e ainda oferecerá o E175 regular de 76 assentos, para o qual possui um backlog de 159 jatos.
O fabricante sofreu um prejuízo de US $ 91 milhões em seus negócios de aviação comercial durante o segundo trimestre, durante o qual as receitas caíram quase 60%.
O E175-E2 voou pela primeira vez em dezembro de 2019
Embora a empresa brasileira tenha registrado um prejuízo operacional no segundo trimestre de US $ 140 milhões, ela assumiu encargos no valor de mais de US $ 200 milhões no período de três meses.
Esses encargos incluíram o reconhecimento de uma despesa de depreciação e amortização de US $ 101 milhões para os negócios de aviação comercial.
Isso se refere à reintegração dos negócios como uma operação contínua após o término da aquisição planejada pela Boeing. A depreciação e amortização foram interrompidas em fevereiro do ano passado, quando a parceria da Boeing foi aprovada.
A Embraer também reconheceu US $ 16 milhões em provisões relacionadas às perdas de crédito esperadas durante a crise do coronavírus.
FONTE:World Global
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN