Por Guilherme Wiltgen
A Dinamarca deu o tiro de largada para a concorrência para aquisição do seu novo caça, o RFI (Requests for Information) já foi enviado à quatro fabricantes.
Integrantes do Novo Programa de Aeronave de Combate, informaram que foi enviado o RBI (Requests for Binding Information) à Boeing (F/A-18F Super Hornet), Eurofighter (Typhoon), Lockheed Martin (F-35A) e à Saab (Gripen E), visando a substituição de sua atual frota de F-16 Fighting Falcon. A Dassault, que concorreria com o Rafale, não foi convidada.
“Esta é uma informação completa e detalhada, reunida para ajudar a fornecer ao Novo Programa de Aeronave de Combate, a melhor base de dados possível para que possam analisar e avaliar a aeronave candidata sobre as diversas áreas de avaliação”, disseram as autoridades dinamarquesas.
São esperadas dos concorrentes o retorno com as informações em julho, para que seja feita uma seleção da aeronave em meados de 2015, com base na capacidade da plataforma de ser atualizada durante a sua vida útil, os seus custos de operação e de manutenção, além da disposição do fabricante em desenvolver relações com a indústria local.
As novas aeronaves são esperadas para entrar em serviço entre 2020 e 2024, época em que são esperados que os F-16 sejam desativados.
Apesar da Dinamarca ser signatária Nível 3, do programa Joint Strike Fighter, assinado em 2002, isso não a obriga a comprar o F-35, cuja indústria dinamarquesa já teria expressado desapontamento sobre a parcela da sua participação no programa.
Enquanto isso, a Boeing está planejando enviar o Super Hornet para participar do principal show aéreo da Royal Danish Air Force, que acontece em Karup, no dia 22 de junho.
