Os caças da coalizão praticamente já dizimaram a Força Aérea Vermelha: só no primeiro dia cinco F-5M do país fictício foram “destruídos” por caças da coalizão e mais 4 A-29 foram “derrubados” enquanto apoiavam as ações das forças vermelhas no território do fictício país Amarelo, onde na realidade está o Oeste do RN.
Apesar desse esforço, cinco dias depois de iniciada a ofensiva, o setor de inteligência da coalizão informa que caças F-5M continuam decolando de Coremas e Cajazeiras, que no mapa de verdade ficam na Paraíba, e que nessa guerra simulada aparecem já bem perto do país Amarelo.
Mas os vermelhos têm pouca chance na guerra aérea. Do outro lado, são mais de 50 caças supersônicos da coalizão, entre F-16, F-2000, Rafale, Gripen e F-5M, simulados de acordo com os 13 países que participam da CRUZEX C2 2012. Há ainda aeronaves de ataque, como os A-37, IA-58, A-10, A-29 e o A-1M, além de helicópteros H-60L e aviões que cumprem outras missões, como os KC-135, KC-130, E-99, R-99, C-98 e C-130 Hércules.
Todos os dias, essa frota sai em missões chamadas de “pacotes”. Dezenas de aeronaves decolam juntas, cada uma com sua missão: caças de ataque vão destruir alvos considerados estratégicos, enquanto aviões mais lentos ajudam as ações em terra e supersônicos atuam na proteção contra os caças inimigos. Mais afastados, aviões de controle do espaço aéreo (E-99) e reabastecedores (KC-130, KC-135) ficam na retaguarda.
A ação acontece apenas na tela dos computadores, mas segue os princípios de Comando e Controle de operações reais. O resultado de cada missão é decidido pela direção do exercício com o objetivo de ajudar no treinamento dos responsáveis pelo planejamento. Também há missões específicas, como a infiltração de tropas especiais com helicópteros e a interferência nas emissões eletromagnéticas dos inimigos.