Logística complexa para a CRUZEX 2018 envolveu transporte aéreo e terrestre para deslocamento de antenas, radares e militares
Todos os esquadrões do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC) da Força Aérea Brasileira (FAB) foram mobilizados para ampliar a cobertura radar, aumentar a capacidade de comunicações entre as aeronaves, permitir a avaliação do combate em tempo real, entre outras atribuições, durante a CRUZEX 2018. Os cinco esquadrões deslocaram pessoal, radares, antenas e outros equipamentos para diversas cidades na Região Nordeste, envolvendo uma logística complexa de transporte aéreo e comboios terrestres – que durou mais de um mês.
O Esquadrão Profeta (1º/1º GCC), que fica localizado em Santa Cruz, no Rio de Janeiro (RJ), levou estruturas e pessoal para as cidades de Assú (RN), Natal (RN), Sousa (PB), Santa Terezinha (PE) e Recife (PE). Para isso, foi necessário que o C-130 Hercules realizasse duas viagens entre as capitais fluminense e potiguar, além dos deslocamentos terrestres para as cidades menores.
O Esquadrão Morcego (3º/1º GCC) é sediado em Natal (RN), onde acontece a CRUZEX 2018. A unidade possui um Radar de Precisão de Aproximação, conhecido como PAR (sigla em inglês para Precision Approach Radar), cuja capacidade será aproveitada para o treinamento. Além disso, o esquadrão também montou uma estrutura de comunicações na cidade de Maxaranguape (RN), onde a FAB possui um estande de tiro aeronáutico.
Os outros dois esquadrões, Aranha (2º/1º GCC) e Zagal (5º/1º GCC), localizados, respectivamente, em Canoas (RS) e Porto Velho (RO), deslocaram militares para atuar no exercício.
Segundo o Comandante do 1º GCC, que é a unidade responsável por todos os esquadrões de comunicações e controle, Coronel Aviador Cyro Cruz, o papel das unidades é essencial para a execução e segurança das atividades aéreas durante a CRUZEX 2018.
“A estrutura está pronta para o início do treinamento. O que estamos fazendo no exercício é cumprir a missão da nossa unidade: instalar operar e manter meios de detecção e comunicações em lugares onde muitas vezes são insuficientes e com quase nenhuma infraestrutura para uma demanda tão grande de voos de variados tipos, com diferentes performances e altitudes, tudo ao mesmo tempo. Também é uma excelente oportunidade para validar nossa capacidade em logística operacional, mobilizando equipamentos e pessoal do Grupo e seus cinco esquadrões, para o treinamento mais importante da Força Aérea nesse ano”, disse.