COPA – Estamos prontos para garantir a segurança das operações aéreas, diz novo Chefe do EMAER

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O novo Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), Tenente Brigadeiro do Ar Marco Aurélio Gonçalves Mendes afirma que a Força Aérea Brasileira (FAB) está preparada para garantir  a segurança necessária das operações aéreas militares e civis, durante os eventos esportivos internacionais que o Brasil vai sediar. “Estamos fazendo a lição de casa, realizando simulações, preparando o nosso pessoal técnico, administrativo e operacional”, explica o oficial general que assumiu nesta quarta-feira (24/4) o segundo cargo mais importante na hierarquia da FAB, responsável pelo planejamento estratégico da instituição. (Veja entrevista).

Ex- Diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), o Tenente Brigadeiro Mendes substitui o Tenente Brigadeiro do Ar Aprígio Eduardo de Moura Azevedo, que depois de 46 anos de dedicação à Força Aérea Brasileira vai para a reserva. Os dois são pilotos da aviação de caça e são colegas da turma de 1967, ano em que ingressaram na Escola Preparatória de Cadetes do Ar, em Barbacena, Minas Gerais. A cerimônia de transmissão de cargo realizada na Base Aérea de Brasília foi presidida pelo Ministro da Defesa Celso Amorim.
Nas palavras de despedida ao amigo e oficial general, o Comandante da Aeronáutica Juniti Saito pontuou e enumerou as contribuições do Tenente Brigadeiro Azevedo para a Força Aérea ao longo da carreira. “Missões de caráter eminentemente multidisciplinares, cercadas de notória sensibilidade, requerendo a ponderação e o equilíbrio de um oficial absolutamente completo”, declarou.
De todas as funções exercidas, a que mais marcou a carreira do Tenente-Brigadeiro Azevedo foi a de instrutor. “Ensinar é aprender; aprendi muito com a sensibilidade, as experiências e as peculiaridades dos alunos”, diz.
Amante da literatura e escritor, o Brigadeiro Azevedo recorreu ao poeta Fernando Pessoa para traduzir o momento em que deixa a FAB depois de quase 50 anos de trabalho. “De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que estamos sempre recomeçando… a certeza de que precisamos continuar… a certeza de que seremos interrompidos antes de terminar… portanto, devemos fazer da interrupção um novo caminho”. (Veja a entrevista).

FONTE: Agência Força Aérea

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