Cooperação entre Brasil e Estados Unidos em Defesa

Por Ivan Plavetz

CREDN e Conselho de Negócios avaliam cooperação entre Brasil e Estados Unidos em Defesa

O presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), deputado Nelson Pellegrino, recebeu no último dia três de julho o assessor do Conselho de Negócios Brasil – Estados Unidos, Reeve Wolford, dando prosseguimento ao diálogo sobre projetos de cooperação entre os dois países na área de defesa. Na ocasião, o parlamentar foi convidado a participar da cerimônia de formatura de estudantes brasileiros em temas de defesa, a realizar-se no dia 8 de agosto próximo, nos Estados Unidos. Os formandos integram o programa Ciência sem Fronteiras, do Governo Federal.

O foco dos estudos gira em torno do contexto de compartilhamento de tecnologias em áreas sensíveis, as quais demandam pessoal qualificado, conforme lembrou o representante do Conselho de Negócios Brasil-Estados Unidos. O roteiro da visita dos dirigentes das CREDNs da Câmara e do Senado inclui a fábrica da Boeing e uma linha de produção de mísseis. Os norte-americanos têm interesse na venda dos aviões de combate Boeing F/A -18 Super Hornet, um dos três concorrentes do F-X2. “A transferência de tecnologia é um dos mais importantes critérios para a tomada dessa decisão”, confirmou Pellegrino na ocasião.

Reeve Wolford avaliou os passos mais recentes das negociações em curso sobre dois acordos bilaterais na área de defesa. Um trata do compartilhamento de informações sensíveis e o outro aborda temas de forma mais ampla. Wolford previu que as negociações serão concluídas antes da visita da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos, marcada para 23 de outubro do corrente ano. Conforme a legislação de lá, os dois acordos são necessários para que o status da relação bilateral torne-se “de confiança mútua”, condição que permitirá transferência de tecnologias sensíveis para o Brasil. Dois grupos voluntários de empresas de ambos os países estão trabalhando para fomentar os acordos antevendo parcerias potenciais para a produção no Brasil de equipamentos que contenham tecnologias norte-americanas.

FONTE: T&D

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