Em meio à floresta tropical, na fronteira com o Peru e a cerca de dois mil quilômetros de Manaus (AM), está o aeródromo de Estirão do Equador, no Distrito de Atalaia do Norte (AM). Estratégica para a integração, o desenvolvimento e a segurança nacional, a pista de 1200 metros de asfalto, inaugurada no ano de 1976, foi substituída por 1500 metros de concreto, além de receber pintura, novo pátio, taxiway, drenagem e cerca operacional.
A partir do esforço integrado do Ministério da Infraestrutura, por meio da Secretaria Nacional da Aviação Civil, e do Comando da Aeronáutica (COMAER), a obra foi retomada em 2019 e concluída em dezembro deste ano. A cerimônia de inauguração ocorreu nessa quinta-feira (16/12) e contou com a presença do Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno; do Chefe do Departamento de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro, General de Exército Júlio César de Arruda; do Secretário-Executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio Cunha Filho; do Diretor de Infraestrutura da Aeronáutica (DIRINFRA) e Presidente da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA), Major-Brigadeiro Engenheiro Jorge Luiz Cerqueira Fernandes; dentre outras autoridades.
A pista está, aproximadamente, oito quilômetros do 4º Pelotão Especial de Fronteira do Exército (4º PEF) e de uma vila de moradores. Portanto, o novo aeródromo terá benefício tanto militar quanto civil. Segundo o Chefe do Departamento de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro, General Arruda, a pista contribuirá para a interoperabilidade entre as Forças Armadas. “É com muita satisfação que participamos da inauguração da nova pista feita pela COMARA. Para o Exército Brasileiro, este momento é de fundamental importância. O Pelotão depende, fundamentalmente, desta pista, que, ao longo do tempo, veio se deteriorando”, declarou.
Homenagem
Para o comariano Madsson, foi um orgulho fazer parte da missão. “Eu participei do início ao fim da obra e, ao ver este trabalho, hoje, concluído, sinto um orgulho imenso”, disse. Já o Sargento Hellyson destacou os desafios. “Ficamos longe da família por muito tempo e enfrentamos as características do clima da região. Porém, a gente se une, foca no que tem que fazer e fica orgulhoso da missão cumprida”, comemorou.