Bombardeiros russos fizeram novamente treinamentos ofensivos no Mar Báltico. Foi o que aconteceu na semana passada e um dos objetivos era o extremo sul de Öland. Revelou agora as Forças Armadas da Suécia.
Na semana passada, na manhã de 28 de outubro, foram novamente descobertos bombardeiros russos que voavam contra o território sueco. Cinco aviões russos, incluindo dois bombardeiros, foram detectados pelos radares quando estavam saindo do Golfo da Finlândia. Durante uma hora, foram realizados dois exercícios de bombardeiros de ataque na parte da manhã, contra a Polônia e no extremo sul de Öland, na Suécia.
“Eu acho que o objetivo era praticar bombardeios estratégicos, sob vários tipos de crises e não é impossível que eles também quiseram destacar a sua presença no sul do Báltico”, disse Anders Persson, que serve no Comando de Voo Tático das Forças Armadas.
Quão sério você acha disto? “Isto é sério, no sentido de que agora estamos vendo um aumento das operações de voos dos bombardeiros estratégicos russos na área. Temos naturalmente que seguir a tendência e ver o que está acontecendo e o que eles estão fazendo”, respondeu Persson.
Durante a Páscoa, a Rússia empreendeu um exercício semelhante em torno da ilha Gotska, que foi o primeiro exercício russo no Mar Báltico, após um longo período. O incidente causou uma grande discussão e levou entre outras coisas, a um debate sobre a preparação da defesa da Suécia. Em parte, por causa que a Suécia não enviou o seu próprio plano de marcar presença. Mas na semana passada, desta vez, as Forças Armadas enviaram dois caças JAS-39 Gripen.
“Desta vez, optamos por começar a caçar e marcar presença”, disse Anders Person.
Mas você acha que isso é uma preparação para um ataque a Suécia? “Não, eu não acho, eu acho que é um exercício para mostrar que eles podem implementar este tipo de atividade”.
O comportamento da Rússia de forma mais agressiva
Embora a Suécia faça exercícios na região do Mar Báltico, mas de acordo com Anders Persson, os exercícios suecos diferem dos russos em um ponto claro: “A diferença é que, quando nós os praticamos, fazemos em conjunto com uma nação, nós não praticamos em qualquer alvo ou em qualquer país, sem que este esteja incluído no exercício. O comportamento da Rússia é muito mais agressivo em seus exercícios” explicou o militar sueco.
FONTE: Nyheter SE
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval