Quatro caças F-16 da Força Aérea Portuguesa, baseados na Base Aérea de Keflavik, iniciaram o policiamento aéreo da OTAN no Atlântico Norte a partir deste domingo (06/02).
Na sexta-feira (04), Portugal recebeu a certificação de plena capacidade operacional para conduzir a missão de Policiamento Aéreo da OTAN por uma equipe de especialistas do Centro de Operações Aéreas Combinadas Uedem (CAOCUE) na Alemanha.
O destacamento português, composto por mais de 80 militares, está agora pronto para proteger os céus 24 horas por dia e 7 dias por semana, mesmo nas condições desafiadoras da Islândia e na região do Atlântico Norte.
“Especialmente nas condições climáticas desafiadoras aqui na Islândia, estamos muito orgulhosos de ter alcançado o objetivo de estar pronto para a missão e manter a longa tradição de conduzir um Policiamento Aéreo em grande escala em tempo de paz”, disse o Major Paulo Silva, comandante de destacamento português na Islândia.
Esta é a segunda vez que a Força Aérea Portuguesa é destacada para conduzir a missão de Policiamento Aéreo na Islândia, a última foi em 2012.
Uma das principais missões em tempo de paz é a capacidade de executar uma interceptação em Quick Reaction Alert (QRA). Os F-16 portugueses estarão trabalhando duro no novo ambiente, desenvolvendo novas habilidades e trocando experiências importantes com colegas islandeses.
O destacamento estará constantemente vigilante e pronto para proteger o espaço aéreo islandês até sua redistribuição no final de março.
Desde 2006, os Aliados em conjunto com as autoridades islandesas trabalham em conjunto para manter a vigilância aérea e a cobertura de intercepção nos céus da Islândia. Onze nações aliadas já mostraram sua capacidade de operar na Islândia e isso demonstra o forte compromisso com a proteção do espaço aéreo islandês, demonstrando o forte compromisso com a defesa coletiva que é o ponto chave da Aliança.