Em 22 de maio de 1942, a aeronave B-25 abriu fogo contra submarino inimigo
A Força Aérea Brasileira celebrou sexta-feira (22/05) os 73 anos do seu batismo de fogo. Às 13h57 do dia 22 de maio de 1942, também uma sexta-feira, um avião B-25B atacou o submarino Barbarigo, da marinha italiana.
Com 73 metros de comprimento, velocidade de até 30 km/h, dois canhões de 100mm, quatro metralhadoras e oito tubos para lançamento de torpedos, o Barbarigo havia atacado o navio brasileiro Comandante Lyra quatro dias antes. Era a oitava embarcação do País atingida pelas forças do Eixo, mesmo antes da entrada do Brasil na guerra, ocorrida somente em agosto daquele ano.
A guerra estava próxima. Cada voo da FAB, mesmo os de treinamento, passou a ser realizado com a máxima atenção. Qualquer submarino ou embarcação que não pudesse ser identificado seria considerado hostil. Bélgica, França, Holanda, Dinamarca, Noruega, Polônia e outros países da Europa, Ásia e África já estavam ocupados pelo nazi-fascismo. Crescia a importância estratégica do litoral brasileiro, fundamental para o esforço logístico aliado.
Foi nesse contexto que os Capitães Aviadores Parreiras Horta e Pamplona, pilotos do B-25, ainda em formação operacional como patrulheiros, realizaram o ataque. Eles lançaram dez bombas de 45kg sobre o alvo. A embarcação inimiga não afundou, mas aquele seria apenas o primeiro submarino atacado pela FAB na Segunda Guerra Mundial. Até o final do conflito no Atlântico Sul, 11 deles foram afundados em cerca de 15 mil missões de patrulha.
Aviação de Patrulha
Além dos B-25, a FAB utilizou vários modelos de aeronaves nas missões de defesa da costa brasileira, entre eles o PBY-5 Catalina, A-28 Hudson, PV-1 Ventura e PV-2 Ventura. Após a guerra, a Aviação de Patrulha iria ainda operar os modelos P-15 Neptune e P-16 Tracker, além dos P-95 Bandeirulha e P-3AM Orion, os dois últimos atualmente em operação.
FONTE: Agência Força Aérea