Base Aérea de Canoas vai receber mais voos comerciais

A Força Aérea Brasileira (FAB) reforçou a parceria com Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) para que a Base Aérea de Canoas (BACO) pudesse receber mais voos comerciais. Após autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) de ampliar de 49 para 87 voos semanais, a BACO passará a funcionar 24 horas por dia, e a distribuição dos novos slots (horários de pousos e decolagens) deve ser realizada, nesta quinta-feira (11/07), pela ANAC.

Localizada a pouco mais de dez quilômetros do Aeroporto Salgado Filho, fechado por tempo indeterminado em decorrência das enchentes que assolaram grande parte do Estado, o local de pousos e decolagens em Canoas é um dos nove aeródromos escolhidos pelo MPor, para absorver voos que operavam no principal aeroporto da capital gaúcha.

“A infraestrutura da Base continua disponível para os voos comerciais e se mantém ajustada com a operação militar da Base, responsável pela manutenção da defesa do espaço aéreo e integração na região sul do País. A vida operacional da Base Aérea de Canoas permanece inalterada, a gente continua trabalhando e atuando 24h por dia, sete dias por semana e 365 dias por ano, e mais do que nunca apoiando essa situação de calamidade que temos enfrentado”, afirmou o Comandante da BACO, Tenente-Coronel Aviador Thiago Romanelli Rodrigues.

Agora, o início das novas operações depende da oferta de mais voos pelas companhias aéreas e de ajustes na logística de transporte terrestre de passageiros e bagagens, pela Concessionária Fraport Brasil, entre o Terminal de Passageiros do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), e a Base Aérea de Canoas.

Para autorizar novos voos na Base Aérea de Canoas, os intervalos de tempo entre os horários de pouso e decolagem precisaram ser reduzidos para 1h30m. A infraestrutura da BACO também passou por melhorias, implementadas pela Fraport e pelo Comando da Aeronáutica.

A viabilização de voos comerciais em Canoas teve início em maio, após debate envolvendo órgãos do Governo Federal e os agentes do setor aéreo, quando foi estabelecida a malha aérea emergencial mínima para atendimento à população do Rio Grande do Sul.

Em um intervalo de poucas semanas e muito trabalho colaborativo por parte dos agentes envolvidos, foi autorizada a operação inédita e complexa em uma base militar, um marco para o setor aéreo brasileiro.

Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Gabrielle Varela
Edição: Agência Força Aérea
Fotos: Sargento Müller Marin / CECOMSAER
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