Aspirantes treinam para ingressar nas aviações de transporte e de patrulha

c-95m

Até o fim deste ano, a Força Aérea Brasileira (FAB) deve ter mais dez pilotos de aviação de patrulha e 54 da aviação de transporte. Mais cinco meses de estudos e voos de instrução separam os 64 Aspirantes-a-Oficial do sonho de se tornarem aviadores operacionais da FAB. É nesse clima de expectativa e concentração que vive atualmente o Esquadrão Rumba, de Fortaleza (CE). No próximo ano, a turma estará espalhada por várias unidades da FAB, já cumprindo missões reais.

Na última sexta-feira (2/8), durante o “Simpósio de Aviações”, realizado pelo Rumba, ocorreu o aguardado momento de definição da futura aviação dos Aspirantes. Aqueles com melhores notas nas provas aéreas e teóricas, além de teste físico e conceito militar, puderam fazer a escolha de acordo com o gosto pessoal.

Foi o caso do Aspirante Felipe de Paula. “Eu sempre tive o sonho de servir na Amazônia, ajudar no apoio social que é dado naquela área”, confessa. Ele optou pela aviação de transporte e quer agora disputar uma vaga no Esquadrão Arara, de Manaus (AM), equipado com os aviões C-105 Amazonas. “A parte de lançamento de paraquedistas me empolgou bastante”, conta.

Já o Aspirante Thales Araújo preferiu ir para a aviação de patrulha. “Eu gostaria muito de participar de uma Ágata”, diz. Em 2014, já como Oficial, ele deverá ser piloto de aviões P-95 das bases de Florianópolis (SC) ou Belém (PA). Mas até lá será necessário concluir a segunda fase do curso de especialização operacional em Fortaleza, com missões de busca, de vigilância e de ataque com lançamento de foguetes. “É um desafio. Mas a programação da instrução facilita esse aprendizado”, conta.

Depois de voarem os treinadores T-25 e T-27 na Academia da Força Aérea (AFA), os Aspirantes voam no Esquadrão Rumba os bimotores C-95M Bandeirante. É a primeira experiência deles com aeronaves de porte maior e com dois pilotos sentados lado-a-lado na cabine de comando.

O “Simpósio de Aviações” é um dos momentos mais importantes do ano porque encerra a fase inicial de treinamento no C-95M e marcar o começo dos voos mais complexos, voltados para o cumprimento de missões. O evento deste ano reuniu representantes tanto da aviação de transporte quanto de patrulha.

FONTE: 1º/5º GAV e Agência Força Aérea

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