O Ministro de Defesa argentino Julio Martinez disse que durante os últimos 10 anos de governos kirchner, se perderam mais aviões que na Guerra das Malvinas.
A baixa dos últimos supersônicos da Força Aérea Argentina, em novembro de 2015 na VI Brigada Aérea de Tandil, deixou o país sem caças supersônicos e de superioridade aérea. “Temos que recuperar a capacidade militar. Na guerra de Malvinas, a Argentina perdeu 70 aviões e nos últimos dez anos dos governos kirchner, por falta de manutenção e de investimento, perdeu-se 100”, disse o ministro Martinez.
A última aquisição do material aéreo para a Força Aérea Argentina, foi quando o governo de Menem pagou $ 400 milhões pela aquisição de 32 caças A-4M (monoplace) e 4 OA-4M (biplace), todos provenientes do USMC.
A empresa encarregada pela modernização dos caças foi a Loockeed Martin, e foram designados A-4AR Fightinghawk.
“Todas essas baixas eram previstas, não houve nenhum planejamento nos últimos anos”, disse uma fonte de FAA. O pouco material aéreo que ainda voa, deverá ser mantido com as partes e peças dos que já não estão operacionais, face a falta de reposição para mantê-los aptos para o voo e o combate aéreo.
¨A compra de um avião não implica só na incorporação de um novo sistema de armas, mas também possuir toda a cadeia logística que permita que estas aeronaves possam voar”, acrescentou a fonte sobre as expectativas a respeito da possível aquisição de aeronaves de treinamento avançado de fabricação italiana ou sul-coreana.
O pessoal da Força Aérea não tem expectativa sobre a solução imediata desta grave deterioração e ausência de material de voo, que só foi aumentando com o tempo.
A falta de aviões de transporte leve obriga a se mobilizar os poucos C-130 Hércules que existem. O C-130 são aeronaves com grande capacidade de transporte de pessoal e carga, e hoje são empregados para transportar carregamentos menores, aumentando os custos da operação.
FONTE: Aeromaquina
FOTOS: Ilustrativas
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN