Através da última atualização do relatório sobre a situação das armas do Ministério da Defesa alemão, as Forças Armadas Alemãs confirmaram a retirada em 2032 da sua frota de helicópteros de ataque Tiger. A revisão da data original, prevista para o final da década de 2030, fornece também uma breve descrição da redução gradual da frota que ocorrerá ao longo dos próximos anos.
Conforme noticiado em maio do ano passado, o Ministério da Defesa alemão confirmou que, devido aos altos custos de modernização e à baixa disponibilidade, avançaria com a aposentadoria dos helicópteros de ataque Tiger. A decisão da pasta de defesa alemã foi precedida de uma série de ações que definiram o futuro do sistema de armas, sendo a mais enfática a de não avançar com a atualização para a versão MK III, que vinha sendo promovida por França e Espanha, os outros dois países operacionais do sistema.
Outro ponto a ter em conta foi a confirmação de um pedido de compra à Airbus de um total de 62 novos helicópteros H145M (com opção de mais 20) que funcionarão como substitutos dos Tigers que serão desativados, sendo uma versão adaptada para missões armadas de reconhecimento e ataque.
Com esse pano de fundo, a revisão das datas de retirada da frota dos helicópteros Tiger avança significativamente os planos originalmente formulados pelo Ministério da Defesa alemão, uma vez que sua retirada de serviço estava projetada para começar em 2032, estendendo-se até 2038, com retirada definitiva.
Assim, na última revisão do relatório de armas das Forças Armadas Alemãs, indicaram que: “O helicóptero de combate TIGER será retirado do serviço operacional em 2032.” Até lá, a frota será gradualmente reduzida para 33 helicópteros até 2028.
Por sua vez, para o período final de serviço entre 2028-2032, a Bundeswehr irá operar uma frota de 24 unidades. No entanto, como aconteceu, se os problemas de disponibilidade e suporte de helicópteros continuarem, estas datas poderão ser novamente revistas.
FONTE: Zona Militar