O presidente da AIAB (Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil), Julio Shidara, acompanhou, no dia 17 de novembro, em São José dos Campos (SP), uma comitiva da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) e do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações) em visitas às empresas Avibras e Embraer. Além disso, Shidara também fez uma apresentação do panorama atual da indústria espacial brasileira, nas instalações da empresa Fibraforte.
A comitiva da FINEP foi liderada pelo seu presidente, General-de-Divisão Waldemar Barroso Magno Neto, que estava acompanhado, dentre outros, pelo Diretor Cientifico e Tecnológico da entidade, Sr. Marcelo Bortolini, pelo Diretor de Inovação, Sr. Otávio Augusto Burgardt, e pelo Superintendente da Área de Inovação 4, Sr. William Rospendowski.
Representando o MCTI, participou o Secretário de Empreendedorismo e Inovação, Sr. Paulo César Rezende de Carvalho Alvim. Esteve presente também nos eventos o representante da AEB (Agência Espacial Brasileira) em São José dos Camos, Sr. Alexandre Macedo de Oliveira.
Shidara explicou que o enfoque da ação foi apresentar para os visitantes os principais resultados e transbordamentos alcançados com o inestimável apoio da FINEP, bem como destacar o papel fundamental da modalidade de subvenção econômica no desenvolvimento tecnológico aeroespacial, indispensável para a competitividade do setor no cenário global. A subvenção é um instrumento mundialmente utilizado para tal finalidade.
Na apresentação do panorama do setor espacial, Shidara destacou que as tecnologias desenvolvidas com apoio de subvenções econômicas da FINEP nos últimos anos serão aplicadas no projeto do Satélite Carponis, que concorrerá por recursos do FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) para seu desenvolvimento.
“A parceria entre a FINEP e a Indústria Aeroespacial e de Defesa acaba por beneficiar a própria sociedade brasileira e fortalecer a nossa Soberania Nacional”, afirma Shidara. “O momento atual, em que se discute a destinação de recursos do recém descontingenciado FNDCT, é particularmente importante para setores como os nossos, de elevado conteúdo tecnológico, em que a inovação intensa e ininterrupta é o combustível que proporciona alcançar patamares cada vez mais elevados de competitividade em escala global”, concluiu.