Um relatório secreto do Reino Unido obtido pelo jornal britânico “Daily Mail” indicou que 55 marinheiros chineses morreram dentro de um submarino nuclear em agosto. Segundo informações do documento divulgadas nesta terça-feira, eles teriam sido vítimas de uma falha nos sistemas de oxigênio da embarcação.
O que aconteceu com submarino?
O submarino, conforme o “The Mirror”, teria sido pego em uma armadilha destinada a embarcações dos Estados Unidos e do Reino Unido. De acordo com o documento, “relatórios de inteligência indicam que em 21 de agosto houve um acidente a bordo enquanto [o submarino] realizava uma missão no Mar Amarelo”.
Quantas pessoas morreram?
“O incidente ocorreu às 8h12 local, resultando na morte de 55 membros da tripulação: 22 oficiais, sete cadetes, nove suboficiais e 17 marinheiros. Entre os mortos está o capitão Coronel Xue Yong-Peng. Compreendemos que a morte foi causada por hipóxia [quando falta oxigênio para as células e tecido do corpo] devido a uma falha no sistema no submarino”.
‘Obstáculo para prender submarinos dos EUA’
Ainda de acordo com o relatório, o submarino atingiu um “obstáculo usado pela Marinha chinesa para prender submarinos dos Estados Unidos e aliados”. Isso resultou em falhas nos sistemas. A China teria se recusado a solicitar ajuda internacional para o submarino preso, embora Pequim tenha negado oficialmente que o incidente ocorreu.
Como é o submarino nuclear Type 093?
Os Type 093 são parte de uma das classes de submarinos mais modernos da China. Com 107 metros de comprimento e armados com torpedos, eles são conhecidos por emitir níveis de ruído mais baixos. Acredita-se que o naufrágio tenha ocorrido em águas próximas à província de Shandong, localizada ao leste da China.
De acordo com um especialista em submarinos ouvido pelo “The Mirror”, os purificadores de ar e os sistemas de tratamento de ar da embarcação poderiam ter falhado caso ela estivesse presa no sistema de rede e suas baterias estivessem se esgotando. Segundo a fonte, este é “um cenário plausível” que levaria “à asfixia ou envenenamento”.
FONTE: O Globo com Agências Internacionais