ARA ‘San Juan’: Resumo oficial das buscas (23.11)

A Armada Argentina, subordinada ao Ministério da Defesa, no âmbito da das operações de busca do Submarino ARA “San Juan” informa que ontem pela amanhã, os Estados Unidos informaram que, depois de ter solicitado às agências de eventos hidroacústicos de diferentes países, processou e analisou a informação de que foi detectado na quarta-feira 15, às 10:52 hs, uma “anomalia hidroacústica”, a 27 km da última posição conhecida do submarino ARA “San Juan”, com um provável erro de 125 km de raio.

As unidades científicas, aéreas e de superfície da Marinha argentina foram enviadas para essa posição para constituir o cenário mais crítico, devido à profundidade do local. A Apesar dos esforços de busca, não foram obtidos resultados favoráveis. Além disso, o restante da área de operações continuam a ser varridas, mas ainda também sem um resultado favorável.

Por sua vez, o navio Skandi Patagonia da empresa Total, com pessoal da Armada Argentina que coordena a operação e a Equipe de resgate da Marinha dos Estados Unidos, começou a busca na área de operações.

Em Comodoro Rivadavia, continua o preparo do navio Sophie Siem, da empresa Sipetrol, para enviar mais material de resgate da Marinha dos Estados Unidos, destinado a ser empregado na área de operações.

Esta manhã (23), o embaixador argentino em Viena (Áustria), onde o Organização de Controle de Teste Nuclear (CNBTO), informou a ocorrência de um incidente hidroacústico às 10h15 da manhã da última quarta-feira, 15 de novembro, com características anômala, singular, curta, violenta e não nuclear, constituída por uma explosão, muito perto da última posição conhecida do submarino.

As buscas foram concentradas neste setor mas, sem negligenciar as operações em outras áreas. Até agora sem resultados favoráveis.

A partir da tarde, o tempo pode se deteriorar na área de operações.

O Comando de Adiestramiento y Alistamiento de la Armada (COAA) continua utilizando todos os meios disponíveis, levando em consideração as características da Área de Operações (AROP), meteorologia e o tipo de sensores que cada unidade possui.

Todas as unidades da Marinha da Argentina disponíveis estão sendo empregadas 100% nesta operação, retornando apenas para reabastecer de combustível, de comida ou para algum ajuste logístico.

FONTE: Armada Argentina (GACETILLA DE PRENSA N° 47 ACTUALIZACIÓN N°6)

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