Brasília, 06/11/2018 – O ministro da Defesa, Gen. Joaquim Silva e Luna, recebeu o presidente eleito, Jair Bolsonaro, no fim da manhã desta terça-feira (06), na sede da pasta.
Acompanhado por três dos seus filhos além de assessores como o general Heleno, o vice-presidente eleito, o general Mourão, e o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, Bolsonaro manteve reunião privada com Silva e Luna seguida de almoço.
Na saída do Ministério, às 14h, Silva e Luna conversou rapidamente com a imprensa. Ele falou que se tratou de uma visita de cortesia. Como o presidente eleito iria fazer uma visita aos comandos das três Forças (Marinha, Exército e Aeronáutica), esteve primeiro no Ministério da Defesa. “Não tratou sobre nada especial ou novo, a não ser reforçar, realmente, a importância que ele considera terem as Forças Armadas e, nessa conjuntura, em um país com as dimensões do Brasil, a necessidade crescente do esforço conjugado da segurança pública com aquilo que as Forças Armadas já vem contribuindo seja reforçado e ampliado”, destacou o atual o responsável pela Defesa.
Silva e Luna adiantou que outro tema conversado foi sobre o orçamento da Defesa. “A gente precisa de uma previsibilidade de orçamento, desde que seja compatibilizado com a capacidade do país”, pontuou.
O ministro reforçou que com mais recursos poderiam ser acelerados projetos estratégicos que já estão contratados, como para a Marinha o Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos), para o Exército a questão da defesa cibernética e os blindados Guarani e para a Força Aérea do KC-390.
FONTE E FOTOS: MD
Falando em Ministério da Defesa, foi confirmado pela mídia que o general Heleno não ocupará mais esse cargo no próximo governo e sim o de Relações institucionais. Mas não foi informado que militar o substituirá. Se fazem criticas sobre militares ocuparem cargos públicos, mesmo sendo funcionários públicos, mas não reclamam de civis ocuparem essas funções, ou seja, ser civil não quer dizer ser melhor. Pelo contrário! Militares tem mais disciplina e conhecem mais o Brasil por sua formação acadêmica já que precisam conhecer aquilo que protegerão.
Apesar da crise, seria bom que em algum momento o novo presidente tentasse junto ao Congresso aumentar a porcentagem do PIB em investimentos nas Forças Armadas sob o argumento de que projetos nesse setor (vital) fosse sempre de Estado e não apenas de governo, seja com recursos do Pré-sal ou de outros Royaltes, seja diminuindo as despesas com estatais e do próprio Ministério e de Órgãos inúteis etc.
Segundo informações de alguns jornais, o Vice Gen. Mourão, falou que o Presidente eleito está pensando em colocar um oficial almirantado da Marinha do Brasil, aguardemos o nome a ser escolhido.
Bruno,
É grande a possibilidade do próximo MD ser um Almirante.
Alguns nomes já foram ventilados…
Padilha amigo será que o projeto de construçao das corvetas Tamandaré sera aprovado pelo presidente eleito
Jair Bolsonaro?
E outra senhores : Em vez de criarmos uma ” Quarta força ” com os FN , não seria adequado criarmos uma Guarda Costeira então ?Obs: Não vejo a hora do primeiro encontro com o ” Trump dos EUA ” ali vai sair algo .
Regime de caixa único é um tormento. Tem LOA, a despesa está orçada, mas quando chega na fase de liquidação (às vezes antes disso) nao há receitas para pagar. O legislativo aprovou, mas o executivo contingencia. Sem falar no engavetamento geral.
Ninguém vai mudar a contabilidade pública por conta disso. Mas, além de tudo e mais de tudo, assistimos as aflições da ex presidenta tentando explicar a desincompatibilização dos dois sistemas: competência e caixa.
Há boatos sobre a exaustão dos recursos no PROSUB. E as dúvidas sobre os preços finais do contrato das CCTs. Caras demais? E o novo PROSUPER. E a idade dos meios…40 anos. As manutenções. As compras de oportunidade. O custeio que limita o investimento em 10% do orçamento. A despesa com gente que custa 76%. A obsolescência geral. O pedido da MB de 1,5 bilhões de dólares/ano adicionais para investimentos. Sem entrar no assunto do KC390 e na Embraer Defesa que perderá o cobertor da divisão comercial com a venda para a Boeing. E a aviação naval que segue em treinamento nos EUA sem ter navio aeródromo aqui. O reator multiproposito civil enfiado em Aramar. O LABGENE. A ausência de empresas e de capitais nacionais para os ToTs.
É muito assunto pra quem tá chegando. É de assustar pavão. Sabedoria ao novo presidente. Não dá pra pedir muito mais.
Padilha e Guilherme está um rumor que o govermo Bolsonaro está estudando em fase avançada a transformação dos fuzileiros na quarta forças armadas, aos seus olhos como estudiosos do assunto, isso será bom ou ruim? Terá alguma resistência por parte da MB?
Já ouvimos sim, rumores sobre isso. Não vejo como essa separação iria ajudar as forças armadas como um todo.
Padilha, tenho a mesma opinião que a sua, eu também não vejo vantagem aparente, pior, vejo aumento da estrutura operacional e de cargos, coisa que ao meu ver deveríamos estar cortando. As administrações modernas pelo mundo todo reduzindo níveis de administração e comunicação visando ganhos operacionais e de eficácia, sei lá, deveríamos focar em eficiência e eficácia. Abraço!
Isso faz sentido com o US Marine Corps, que possui quase 200 mil militares e é maior que grande parte dos exércitos no mundo. Não faz sentido criar uma nova força armada de 20 mil homens. Seria necessário criar suas próprias escolas de formação, aviação própria e toda a estrutura administrativa. É economicamente desaconselhável em tempos de vacas magras.
Sou a favor sim de transformar a Força Nacional em Guarda Nacional, subordinar ao Ministério da Defesa, dotá-la de blindados, alguns helicóptero, ampliar o efetivo e empregá-lo nas missões GLO que tem ficado a a cargo do Exército.