Vice-presidente eleito na chapa de Bolsonaro diz que Forças Armadas ‘têm de compreender’ que Orçamento precisa privilegiar outras áreas.
Por Tânia Monteiro
O general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), eleito vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), lamentou ontem o aperto no orçamento das Forças Armadas, mas reconheceu que não deve haver grandes alterações. “Da forma como está hoje, não há como a gente privilegiar as Forças Armadas. É o dilema da economia: canhão ou manteiga. Ou você privilegia as Forças Armadas ou você privilegia as outras coisas que o Brasil precisa, e as Forças compreendem isso”, disse ele.
Mourão anunciou ainda um “enxugamento” do número de servidores na Vice-Presidência, hoje na casa de 140. “Eu já estou planejando enxugamento da vice. Tem muita gente ali. Se nós queremos passar uma imagem de austeridade, não pode ter muita gente. Temos de começar cortando lá”, afirmou ele, pedindo que auxiliares estudem o caso e apresentem “uma linha de ação”.
Em entrevista ao Estado, Mourão reiterou que “não será um vice figurativo, aquele que fica ali só para cumprir tabela, ou seja, substituir eventualmente o presidente”. E ressaltou que o próprio Bolsonaro lhe disse querer “participação ativa”.
Mourão também afirmou que “não se arrepende” do que falou na campanha. “Não tem nada que eu tenha feito para agredir ou ofender as pessoas.” Algumas afirmações feitas ao longo da campanha geraram polêmicas, como as críticas ao pagamento do 13.º salário.
FONTE: O Estado de SP
FOTO: Ilustrativa
Alguns imaginaram que ” agora as forças militares vão crescer ” com qual dinheiro ?
Meus caros,
evidentemente que o Gen. Mourão não falaria algo diferente no momento. Afinal, falar que poderia haver um incremento no orçamento das FAs neste momento seria de uma falta de tato sem tamanho. Até o Mourão que é igual a um elefante numa loja de porcelanas pra falar, compreende que não é a hora de dar uma notícia dessas!
Grato
Do ponto de vista econômico e da crise financeira de um país que não cresce ter controle de gastos é algo importante. Mas as Forças Armadas também fazem parte do desenvolvimento de um país e com certeza o general sabe disso (já que eu sei). Para quem tem interesse no setor militar sabe que o que se desenvolve no meio militar também tem grande utilidade no setor civil: blindagem, radar, drone, computadores etc são invenções militares que são importantes (em maior ou menor grau) na sociedade civil – isso sem falar nos trabalhos de engenharia militar.
Por isso me estranha justamente vindo de um general essa postura em relação a sua própria área de atuação ainda mais sabendo da realidade orçamentária dos militares brasileiros em relação a falta de investimentos, a não ser que esse tipo de medida tenha que ser tomada pelas condições que exigem controle de gastos. Mas não devemos subestimar as estratégia dos militares ainda que seja na política.
De pouco em pouco a euforia ideológica vai passando e as fichas vão caindo. Não existem salvadores da pátria!
Apenas idiotas se enganam em aumento milagroso orçamento militar, concerteza haverá um aumento para 3% no máximo 4% mais do que suficiente para impulsionar projetos e conclusão de obras, bases, e infraestrutura logística, e aquisições para marinha, e exército em um número razoável e sóbrio.
Parabéns meu presidente!
Realmente não, voce prefere investir e corrigir primeiro a saude e educação ou equipar as FAs? As FAs já tem projetos em andamento, sair aumentando os gastos não justifica a narrativa de cortes de… GASTOS! Primeiro eles tem que arrumar a bagunça, para depois ver isso. Acorda!
Isso aí!
Tem muita coisa para resolver antes de anunciar maior verba ou investimento nas Forças Armadas.
Basta seguir com os cronogramas já acertados, Gripen, KC-390, Submarinos e Corvetas, e ficar atento as compras de oportunidade.
Mais tarde, com a casa arrumada, sem uma máquina governamental inchada, os investimentos virão!
Ah…sim…já estava esperando ouvir algo assim: os militares esperam , estão acostumados a viver com pouco! lembrei dos governos militares,não fizeram muita coisa pelos militares,parecia que tinham vergonha de falarem mal deles…só que agora,tem uma diferença Srs…chegaram ao poder pelo voto…foram escolhidos,em parte,por serem militares… portanto…não esqueçam disso,não nos deixem esperar muuito mais tempo…os irmãos agradecem.
Calma amigo, penso que eles sabem o que passa nas Forças Armadas, mas infelizmente tem muita coisa para reparar, antes de tudo saude e educação, ver professor apanhando na sala de aula e paciente morrendo nas filas de hospitais, logico que nada mudara da noite para o dia! Mas a hora das Forças Armadas vai chegar, quem sabe com esse alinhamento com EUA e Israel, não saia algo dai, mas aguardemos.
Exatamente isso, cortar gastos lá de cima primeiro……….
140 servidores para o Vasco Presidente, é por isso que esse pais não dava certo,.
Finalmente o bom senso chega ao Palacio do Planalto.
Vasco ??
“vice”