O grupo aeroespacial e de defesa norueguês-finlandês Nammo divulgou imagens de vídeo de sua munição supercavitante de 30 mm Swimmer (APFSDS-T MK 258 Mod 1) que nada na água. A empresa diz que o projétil foi desenvolvido em cooperação com a Marinha dos EUA.
De acordo com o engenheiro de design da Nammo, Jan Hasslid, o Swimmer é único por causa da combinação poderosa de penetração de sua armadura e sua capacidade de nadar diretamente através da água.
Este efeito até agora foi considerado impossível de alcançar por munição disparada do ar através da água. Como demonstrado por vários programas populares de TV científica, a munição tradicional é interrompida ou desviada quando atinge a água. Na pior das hipóteses, um projétil pode atingir a superfície, saltar e bater em outra coisa.
Graças ao esforço de design para o penetrador de energia cinética desenvolvido originalmente para o exército norueguês e aperfeiçoado pela Nammo em combinação com conceitos de supercavitação da Marinha dos EUA, o Swimmer evita o ricochete na água através do uso de um design do nariz. Isso significa que o projétil cria uma bolha de vapor em torno de si grande o suficiente para passar, reduzindo substancialmente o atrito que interrompe a munição tradicional.
Isso permite que o Swimmer seja usado em defesa de navios ou áreas costeiras contra minas submersas e de superfície, pequenos veículos submarinos, torpedos e até pequenas embarcações de ataque rápido que possam ser escondidas pelas ondas. Isso é valioso não apenas para embarcações navais, mas também para veículos terrestres defendendo portos, pontes ou outros locais importantes.
A Nammo diz que assinou recentemente acordos com o Exército dos Estados Unidos e a Marinha dos EUA sob os quais ambos os serviços adotarão o APFSDS-T MK 258 Mod 1 ou Swimmer da Nammo, para uso em diversas plataformas, incluindo a mais recente adição do Exército dos EUA. a variante Stryker conhecida como Dragoon.
Conforme explicado pela empresa, a munição Swimmer se enquadra na categoria de penetradores de energia cinética sub-calibre. Estes podem ser mais facilmente descritos como flechas feitas de materiais muito pesados que usam a força do impacto em vez de explosivos para perfurar a armadura. Viajando a velocidades de mais de 1 km por segundo, a energia gerada pelo impacto derrete a blindagem do veículo em um fluido e a flecha “nada” pelo lado blindado do veículo. No caso do Swimmer, a força da flecha é suficiente para derrotar qualquer coisa, exceto os tanques de batalha principais.
FONTE: NavalToday
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
Caríssimo comentarista…, A empresa norueguesa, com o apoio do Pentágono, conseguiu replicar a tecnologia de supercavitação soviética/russa com… 66 anos de atraso!
Parabéns!
Rsrsrs…
Sempre me perguntava porque não disparavam rajadas contra torpedos. Taí a explicação. Se essa munição entregar tudo que promete, será uma grande novidade na guerra naval.