Por ocasião do Exercício Técnico BVR (EXTEC BVR) de 2018, que foi realizado na Ala 2, em Anápolis (GO), ocorreu a participação do 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1) da Marinha do Brasil, com o AF-1B N-1008, que apresentou seu novo esquema de pintura de baixa visibilidade, e o AF-1C N-1022, ambas as aeronaves já modernizadas pela Embraer Defesa & Segurança.
Durante o exercício, que se encerrou na quinta-feira (06/09), o Esquadrão VF-1 realizou o primeiro voo em um COMAO (Composite Air Operations), comumente chamado de “voo de pacote”, com a Força Aérea Brasileira (FAB).
A participação da Marinha do Brasil no EXTEC BVR foi a convite do Comando de Preparo (COMPREP), visando ao treinamento do Esquadrão VF-1 para a CRUZEX 2018, exercício do qual eles também participarão pela primeira vez e que ocorrerá na Ala 10, em Natal (RN), de 18 a 30 de novembro.
“É importante realizar o intercâmbio doutrinário para que eles saibam como nós operamos e para que nós saibamos como eles operam”, ressalta o Adjunto da Divisão de Doutrina do COMPREP e coordenador das atividades aéreas do Exercício BVR, Major Aviador Nicolas Silva Mendes.
O VF-1 iniciou sua participação no EXTEC BVR com voos mais simples, chamados de FIT (Forces Integration Training) e, no dia 28 de agosto, realizou o seu primeiro voo em COMAO. O Major Nicolas explica o ganho operacional da interoperabilidade com a Marinha. “Nos pacotes do EXTEC BVR nós utilizamos os aviões de defesa aérea para fazer proteção e os aviões Striker para realizar o ataque. Nesse cenário, estamos aproveitando as capacidades que a Marinha possui em sua aeronave modernizada, como o radar, por exemplo, e ela está aproveitando as capacidades dos nossos aviões. É certamente um ganho operacional e doutrinário para as duas Forças”, destaca.
Os caças AF-1B/C são equipados com o radar no “estado da arte” IAI ELTA ELM-2032, que é um radar multifunção, com alcance estimado de 120 km no modo ar-ar, que permite a realização de variados tipos de missões, como intercepção com mísseis ar-ar de curto alcance ou BVR (Beyond Visual Range ou além do alcance visual).
No modo marítimo, em missões de ataque naval, o alcance estimado de 250 milhas, o que confere ao piloto a capacidade de identificar alvos, determinar distâncias e lançar mísseis anti-navio com segurança. O moderno radar do caça da Marinha também pode ser usado em missões de ataque ao solo, utilizando armas inteligentes.
Para o Comandante do Esquadrão do VF-1, Capitão de Fragata (FN) Anderson de Brito Coelho, é um desafio estar no exercício, por ser a primeira vez que participam de um treinamento como esse, mas também é uma oportunidade de testar as capacidades das aeronaves que a Marinha modernizou. “Nós visamos sempre à interoperabilidade entre as Forças, aprendemos com a FAB e ela aprende conosco também. No final, temos uma Defesa Aeroespacial bastante completa, pois conseguimos trazer todo o aprendizado adquirido aqui para fortalecer a Defesa Espacial da Força Naval”, destacou.
NOTA do EDITOR: Agradecemos aos nossos Leitores Marco Aurélio e Campos, pelo envio das fotos que ilustram esse artigo.
Olá a todos, primeira vez que posto aqui, apesar de já acompanhar o site a um bom tempo.
Espero que repensem com carinho e modernizem ao menos 12 unidades, são aviões extremamente válidos para nossas forças armadas e que comprem Python 5, I-Derby e que integrem algum míssil antinavio*, de preferência o Harpoon que já temos e que é mais do que suficiente para essa década.
*Poderiam integrar o Penguin também, para ser usado contra embarcações menos armadas.
Por mim, 6 tá bom… Já tá basicamente pago e dá pra quebrar o galho pelos próximo 10 anos, mantendo e desenvolvendo a Doutrina.
.
Eu vejo mais vantagem em gastar o dinheiro da modernização de outros 6 A-4 na compra de mais Seahawk. Seria muito mais útil a força e duraria mais.
Outra aquisição que julgo que seria mais útil que modernizar outros 6, seria comprar Super Tucano.
.
Sobre os armamentos. Por mim, poderia ser só Python 4, que a FAB conhece e pode ajudar na introdução. Derby… Seria mais no intuito de prover maiores conhecimentos BVR a essa força. Mas não sei se é extremamente necessário. Talvez se a FAB compartilhasse os mísseis com a MB, quem sabe… Já que essas aeronaves vão dar baixa em época parecida com os últimos bicudos.
.
De resto, eu colocaria dinheiro em Maverick… Muito útil, seja contra embarcações de pequeno e médio porte (principalmente nos rios), seja contra alvos em terra, móveis ou não. Seria um armamento excelente, para apoiar o CFN.
Tudo isso está sendo estudado na DSAM. Vamos aguardar o $$$ sair para definir.
Bom questionamento Daniel Anderson , também gostaria de saber, como fica agora o caça modernizado sem armas avançadas , de nada adianta .
Os AF-1 irão usar misseis Derby e algum missil antinavio ou vao ficar desdentados mesmo com essa capacidade incrivel dada pelo novo radar ?
Fica evidente, que temos de manter nossas Anv de Asa Fixa. Toda essa gama de TTP será desenvolvida e passada para nossos futuros substitutos.
Imagine recebermos um F-35, ou Sea Gripen ou qq q seja, e não sabermos operá-lo.
Soldado eu não lhe vi na aula de camuflagem, obrigado senhor! ????
Devia sim tentar muito mais conseguir mais recursos para modernizar todos os 12 caças porque para a Marinha hoje esse caça é muito bom mesmo
Obrigado Guilherme e Padilha pelas respostas o VF´1 contara com 6 A-4 modernizado e 6 A-4 não
modernizado me disse o Pedro Paulo Rezende .
Pois ele lhe disse errado! O VF-1 vai operar os AF-1 não-modernizados somente até receber o 6° modernizado e/ou até acabarem suas horas disponíveis. A partir daí, os que não passarão pela modernização servirão de fonte de peças para os modernizados.
Legal… Já esta com o esquema de pintura todo cinza, que será empregado nos futuros F-35B! rsrrsrsrs…
Achei bonita a nova pintura, mas, pra mim faltou o emblema verde e amarelo no meio da aeronave e no leme, me dá sensação que não é nosso sem nossas cores, até porque, esses dois símbolos não são visíveis em voo a distância e muito pouco visto com voo próximo.
Ou seja, o esquema de pintura de baixa visibilidade está atendendo ao esperado…
Sim, só a questão do símbolo mesmo pra mim…
Excelente notícias, esse caças atualizados ainda possibilitam um poder de dissuasão grande, claro desde que armados adequadamente. Essa pintura de baixa visibilidade ficou um show á parte.
Padilha esse ano ainda a VF-1 vai receber outro A-4 modernizado segundo entrevista
do DAN com o Alte.Carollli , Padilha e o 1001 ainda esta em reparos pelo Embraer?
Não sei dizer se virá outro A4 ainda este ano.
O N 1001 aguarda em São Pedro definição de contrato com a Embraer para ser recuperado.
Fábio,
Estão acertando os detalhes com a Embraer para que os reparos sejam feitos.
Abs