A thyssenkrupp Marine Systems e a German Naval Yards Kiel firmaram um acordo de cooperação exclusivo para o processo de licitação do projeto de aquisição de navios de combate multifunção MKS 180 da Marinha alemã.
O Dr. Rolf Wirtz, CEO da thyssenkrupp Marine Systems disse: “Estamos trazendo nossas décadas de experiência e especialização em construção naval para esta parceria. Vamos fortalecer a oferta da German Naval Yards, especialmente por meio do know-how de nossos engenheiros na integração de sistemas de bordo de todos os tipos e sua experiência com o conceito de uso intensivo, um requisito fundamental para as fragatas MKS 180. Nossa proposta conjunta vai garantir a preservação da construção naval de superfície como uma tecnologia-chave para a Alemanha. A concessão do contrato à German Naval Yards asseguraria empregos não apenas em nossa empresa, mas também em grau significativo em outros fornecedores alemães”.
A German Naval Yards Kiel está participando do processo de licitação da MKS 180 como contratada geral. Com base no acordo de cooperação, se a German Naval Yards Kiel vencer o contrato, a thyssenkrupp Marine Systems realizará uma parte substancial do trabalho de desenvolvimento e engenharia necessário como subcontratada.
Em uma próxima etapa, espera-se que a agência alemã de aquisição de defesa, a BAAINBw, envie aos licitantes restantes no processo de licitação do MKS 180 uma especificação precisa para as embarcações navais e solicite uma oferta final (BAFO). Com base nisso, a thyssenkrupp Marine Systems e a German Naval Yards Kiel vão trabalhar juntas para apresentar uma proposta melhor e convincente. A decisão do processo de licitação não é esperada antes de 2019.
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Ai, ai, ai quando que nós vamos realmente ver um navio como esta belezinha da foto, novinho em folha singrando, nossos mares envergando nosso querido pavilhão nacional, será que não se percebe que é melhor gastarmos com belonaves novas e no estado da arte que podemos utiliza-las por muito mais tempo e ter-mos um retorno muito maior de nosso investimento, quantos navios a marinha já teve depois das Niteroí?, Classe Knox, Fletcher, Summer, Tipo 22? e as nossas veteranas passaram pelo ModFrag, e saíram em forma para cumprir mais um ciclo operativo, oque estou dizendo é que se comprarmos navios novos podemos efetivamente opera-los por todo o curso de suas vidas operacionais, produzindo uma capacidade de defesa séria, efetiva e sustentável. Talvez um dia nossa política amadureça nesta área só espero que esta demora não nos custe no futuro um pedaço de nossa terra!
MB de olho nas F123 Brandenburgo usadas. E neste caso a torcida para que a Marinha Alemã seja bem sucedida nesta classe MKS180. Hoje a nossa realidade otimista está nas Type 23 e nas F123 alemãs.
Sim, infelizmente… e a partir de 2023 a RN irá descomissionar uma Type 23 por ano, talvez sejam ela o nosso reforço
Pelo menos teríamos até que enfim mísseis AA de lançamento vertical Sea Wolf, quem sabe até se a BAE oferecesse um substituição e up grade pelo Sea Venom, não seria tão mal
Seria uma boa concorrente pro prosuper?
Sim, mas nesta classe de navios de combate multifunção existem diversas opções. O problema é o custo. O processo das CCTs está demonstrando a realidade dura dos custos dos meios de superfície novos. Dizem que as Tamandarés estariam sendo cotadas no topo superior dos 350 milhões de dólares por unidade. Agora podemos imaginar no custo de uma MKS180, FREMM. Pelas três primeiras Type 26 a BAe System cobrou 4.9 bilhões de dólares a Royal Navy. O negócio ficou bem caro nos últimos tempos e será sorte se tivermos acesso a meios usados, pois a demanda por estes será maior ainda. Em breve estaremos competindo com outros países por meios usados. Um termômetro do que foram as propostas recebidas nas CCTs está no fato da Navantia e estaleiros asiáticos terem desistido em apresentar uma proposta, pois suas demandas estão altas. Estão com a carteira cheia de pedidos. O horizonte não parece ser promissor para meios de superfície novos para Marinha do Brasil. Temos que tentar tirar algo do MAD DOG que nos visita hoje. O cara com certeza está aqui pra negociar Alcantara, e dar alguma forcinha no negócio Embraer Boeing.