Por Luiz Padilha
No dia 01/08/2018, precisamente as 08:38 de uma manhã nublada na cidade de Plymouth, o PHM Atlântico (A 140) suspendeu da HMNB Devonport com destino a cidade de Lisboa, uma escala antes da chegada a cidade do Rio de janeiro, prevista para o próximo dia 25/08/2018.
Com a chegada do prático inglês a bordo, e com o posicionamento dos rebocadores junto ao navio, o comandante do PHM Atlântico, CMG Giovani Corrêa deu a ordem para iniciar a desatracação.
Após embarcar sua última Landing Craft Vehicle Personnel (LCVP MK5B), os rebocadores iniciaram a manobra, e o navio deixou o cais lentamente seguindo as marcações do canal, que segundo o comandante Giovani, é um dos mais desafiadores que há, com curvas onde o navio passou muito perto de terra.
Já foi amplamente divulgado na mídia que os ingleses não desejavam a venda do HMS Ocean, hoje o nosso PHM Atlântico, pois o navio além de ser o capitânea da Royal Navy, era um orgulho para os cidadãos da cidade de Plymouth, ter o “Might O” sediado na Her Majesty Naval Base de Devonport.
Acredito que tenha sido este sentimento que levou vários ingleses a seguir o navio durante sua travessia pelo canal, estendendo o pavilhão da Royal Navy, fotografando e dando adeus ao ex-HMS Ocean. Na minha opinião e acredito que para a tripulação do navio também, essa atitude é a prova de que a Marinha acertou em cheio quando optou pela aquisição do navio.
Após a passagem pelo farol e o desembarque do prático, o navio está totalmente sob o controle do CMG Giovani, que determina o curso a ser seguido pelo navio com destino a cidade de Lisboa.
O Centro de Operações de Combate do PHM Atlântico
Quando o DAN esteve a bordo antes do navio sair para o FOST “Flag Officer Sea Training”, fotografamos o Centro de Operações de Combate – COC, com o navio atracado, ou seja, sem estar operando. Agora, como navio em trânsito, nos foi permitido o acesso para ver como é o funcionamento dele, com seus monitores ligados e o pessoal guarnecendo suas posições.
Como o CMG Giovani informou em sua entrevista ao DAN (Leia aqui), o sistema de combate do navio é o DNA LPX, que após sua conversão para a Marinha do Brasil será denominado LPH CMS.
A rotina a bordo
Durante a viagem todo o Depto. de Aviação treina diariamente sem parar, executando os procedimentos de Operações Aéreas específicos do navio, com base na doutrina da MB, com ênfase no recebimento e lançamento das aeronaves e na parte de “crash no convoo” onde a sintonia entre os membros do departamento é fundamental para, em caso de acidente, o resgate dos tripulantes e se for o caso, o combate ao incêndio precisam ser imediatos.
Com reuniões diárias na parte da manhã e a tarde que antecedem o treinamento no convoo, o Depto. de Aviação comandado pelo CF Átrio ao chegar no Brasil estará 100% apto para a realização da VSA Dinâmica. Abaixo a equipe treina para uma situação de “crash no convoo”, onde uma parte está pronta para combater o incêndio e depois a retirada da tripulação caso esteja presa na aeronave.
O Hangar do navio pode ser dividido em 3 áreas, e é bastante amplo, conferindo ao navio navio inúmeras possibilidades de configuração, dependendo do perfil da missão onde o navio for empregado.
O Departamento de Administração
O PHM Atlântico na Marinha do Brasil, assim como o NAe São Paulo e o NDM Bahia, possui um Departamento de Administração para poder cuidar dos inúmeros detalhes que abrangem um navio deste porte, como serviço de hotelaria, conforto, pessoal, ou seja, a estrutura organizacional do navio é muito importante e ela apoia os outros departamentos.
O Capitão de Fragata Luciano da Silva Maciel, é o Chefe do Departamento de Administração (CheADM) do navio. Após o embarque no navio, o CF Silva Maciel esteve em contato direto com o oficial equivalente da Royal Navy (RN), que cuidava da área administrativa do navio, o que facilitou muito a transição no modo de administrar da RN para o da MB. Segundo o CF Silva Maciel, a estrutura do navio ajuda muito o trabalho dele e de sua equipe, pois muitos equipamentos são semelhantes aos que a MB possui, tornando o trabalho mais leve para alcançar o nível de conforto desejado para a tripulação.
Perguntado sobre qual a maior dificuldade que ele encontrou devido ao tamanho do navio e o número de tripulantes, o CF Silva Maciel disse que as dificuldades que houveram, devido as proporções do navio, foram minimizadas pela capacitação do pessoal selecionado para seu departamento, que se adaptaram rapidamente a vida a bordo, assimilando o funcionamento dos equipamentos e fazendo com que a rotina administrativa do navio funcionasse perfeitamente, apoiando os demais departamentos, atingindo assim seu objetivo.
O Departamento de Administração é composto pelo Grupo de Intendência e pela Divisão de Pessoal e Serviços Gerais.
O Capitão de Corveta Rafael Leite Pedrosa é o responsável pelo Grupo de Intendência, que como mencionado acima pelo CheADM, trabalha para que a vida a bordo do navio flua sem dificuldades, apoiando todos os outros departamentos. Segundo o CC Pedrosa, a adaptação aos equipamentos do navio pelo seu pessoal junto à tripulação inglesa, em especial a cozinha e a lavanderia por exemplo, foi rápida. A parte logística teve o planejamento bem estruturado e o paiol do navio está bem servido para proporcionar o melhor conforto possível à tripulação.
A Divisão de Pessoal e Serviços Gerais é responsabilidade do Capitão Tenente Vinicius Abrantes Perdizio, e abrange uma grande gama de atividades para apoiar os outros departamentos e todo o pessoal do navio, objetivando sempre dar suporte total aos tripulantes para que possam desempenhar suas funções com tranquilidade.
O CT Abrantes explicou que a secretaria do navio cuida da elaboração de documentos oficiais do navio e dos tripulantes, cuidando assim de suas carreiras enquanto eles estiverem embarcados.
Atualmente o Departamento Administrativo conta com 69 militares, e após a chegada ao Brasil, passará a ter uma dotação de 87 militares.
Por dentro do PHM Atlântico
O navio possui diferentes tipos de camarotes, todos muito confortáveis que acomodam de 2 a 6 militares como podem ser vistos abaixo.
A cozinha possui equipamentos muito similares aos usados em outros navios da MB, não sendo problema para nossos cozinheiros se adaptarem e passarem a alimentar todos os 330 tripulantes da primeira tripulação.
A lavanderia do navio com suas 8 novas máquinas de lavar e centrifugas, permitem ao CheADM proporcionar o máximo de conforto para a tripulação do navio. Já na área logística, o navio possui um amplo paiol, onde todos os mantimentos são devidamente armazenados como pode ser visto na foto abaixo.
O rancho no navio é dimensionado para uma tripulação de 439 militares, que era a tripulação do navio quando pertencia a Royal Navy.
Treinamentos a bordo do PHM Atlântico
Seus amplos corredores, facilitam aos tripulantes uma circulação rápida o que em caso de uma emergência, é fundamental, como pude observar durante um dos muitos exercícios de incêndio à bordo, o pessoal do Controle de Avarias – CAV, rapidamente chegou ao local do “incêndio” e iniciou o combate ao fogo.
Quando o incêndio é identificado, cabe ao militar próximo, iniciar o combate as chamas, porém, caso ele não consiga debelar as chamas, outros militares com outros equipamentos chegam para rendê-lo com roupas apropriadas para um combate de maior escala.
Durante o FOST a tripulação treinou exaustivamente e durante a viagem até o Brasil, não será diferente, pois a busca pela excelência passa pelo treinamento árduo ao qual eles são submetidos.
Departamento de Saúde do PHM Atlântico
Nesta oportunidade o DAN pode realizar uma rápida entrevista com a Chefe do Departamento de Saúde, a Capitão de Corveta (CD), Marcia Freitas, onde ela nos apresentou sua equipe composta por 1 Encarregado da Divisão de Medicina (CT (Md) Reis), 1 Encarregado da Divisão de Odontologia (1Ten (CD) Cury), 1 enfermeiro supervisor (1SG-EF Giovanne) e 2 enfermeiros auxiliares (3SG-EF Tertuliano e CB-EF Maycon).
DAN – Que tipo de atendimento o Depto. está preparado para realizar?
CC Marcia Freitas – Atendimentos, médicos e odontológicos, de urgência e emergência e ambulatoriais odontológicos.
DAN – No caso de uma emergência de grande porte, quantas pessoas a equipe do Depto. pode atender?
CC Marcia Freitas – No caso de acidentes de múltiplas vítimas será realizada uma triagem na qual é definida a prioridade conforme a gravidade. O número atendimentos possíveis dependerá da gravidade das lesões e do número de médicos disponíveis no navio, o que pode variar de acordo com a missão designada.
DAN – O Depto. está preparado para atender feridos com queimaduras?
CC Marcia Freitas – Sim.
DAN – Durante o FOST, o Depto. foi acionado? Houve alguma ocorrência real?
CC Marcia Freitas – O Departamento de Saúde foi acionado algumas vezes mas nenhum caso com gravidade, e recebeu o grau “SAFE” para funcionamento. Além disso, ocorreram casos reais, como o caso de um paciente com hipoglicemia, o qual foi atendido prontamente e após a estabilização foi removido para sala de trauma, recebendo os cuidados necessários e se recuperando plenamente.
DAN – Qual o tipo de ocorrência mais comum aparece no seu Depto.?
CC Marcia Freitas – Na área médica, são as infecções de vias aéreas superiores. Já na área odontológica, são as fraturas dentárias coronárias.
DAN – A estrutura atual pode ser considerada suficiente?
CC Marcia Freitas – Sim. A estrutura de saúde é considerada suficiente para a chegada do navio ao Brasil.
DAN – Em sua opinião, ela pode ser melhorada? Se sim, poderia falar a respeito?
CC Marcia Freitas – De acordo com a missão designada a estrutura de saúde pode ser complementada com pessoal e material.
A Capela do PHM Atlântico
O navio possui uma Capela que é organizada pelo capelão do navio, o Capitão Tenente, Reynaldo Segundo. O navio recebeu de presente uma imagem de Cristo talhada em madeira de lei, do Monsenhor (Mons.) Andrew McFadden, Diretor para assuntos da Igreja Católica da Marinha Real e Vigário Geral da Arquidiocese Militar do Reino Unido (Bishopric of the Forces), mas que ainda não tinha sido colocada na capela.
Belo navio! Estao de parabens e nao tenho duvida que em um futuro proximo veremos helicopteros de transporte, esclarecimento, ataque e drones operando juntas a bordo!
Realizou meu desejo Padilha. Muito obrigado !!!
Falar que a matéria é excelente é chover no molhado quando se trata do Padilha.
Mas tenho uma duvida, tanto do PHM Atlantico como no NDM Bahia, como é feita a acomodação da tropa embarcada? existem camarotes especificos ou é modular, de acordo com a missão?
Obrigado Marcelo. Existem camarotes específicos para os fuzileiros. Nada diferente do que já mostramos aqui.
Parabéns por mais esta matéria… alto padrão, BZ !!!
Obrigado XO.
Parabéns pela cobertura da vinda de nossa nova nau capitânia, queria saber se vai haver outro PASSEX com a fragata Liberal como houve com o NE Brasil?
Existe uma possibilidade, mas depende do cronograma, se for desviar da rota pode atrasar a chegada ao Rio. Vamos ver o que vai acontecer. espero que sim, e que venham mais belas imagens.
Boa tarde, parabéns pelas matérias. O Capitanea, poderia ser atracado no cais onde agravam os navios de Cruzeiro. Com uma bela solenidade de recepção e visitação
Sim, é uma opção, mas não sei lhe dizer as dificuldades logísticas que seriam imputadas a isso ($$$$).
compra de primeira… ,muito boa aquisição, temos que aprender a comprar bem ja que o nosso dinheiro é muito curto.
parabéns a marinha brasileira.
Fantástico !
Padilha há alguma sala preparada para nos momentos de folga os tripulantes possam aproveita-las devidamente equipada para isso ???
Eduardo, existe a Praça D’Armas ou Wardroom, onde todos os oficiais podem quando não estão de serviço, relaxar seja assistindo TV, lendo um livro ou trocando ideias com seus colegas.
Amigp Padilha esta comfirmado o adiamento da short list das corvetas? você sabe para quando sera?
Padilha uma só palavra pode demonstrar esse trabalho primoroso de cobertura jornalística:
– Espetacular !!!
Todo esse “rico” material servirá de referências para vários veículos de comunicação, pois deve ter sito muito restrita a permanência de civis a bordo durante o trajeto de Plymounth até Lisboa.
Nesse trabalho detalhado, pudemos ter o deleite de conhecer suas instalações, fato esse que poucos terão acesso, a não ser quando houver a abertura para visitação quando o Atlântico chegar ao Brasil, mesmo assim (como é de praxe) não teremos acesso a tudo. Só faria uma observação (pois sou fascinado por esse tema), a sala de máquinas. Acho que seria a cereja do bolo da matéria. Certamente não deve ser permitido fotografar e mostrar essa área tão vital do Navio. Seria interessante se pudesse ao menos descrever como é… Suas proporções e algumas informações que possam ser reveladas em público. Mas sua reportagem Padilha valeu e muito. Se tivemos a oportunidade de conhecer um hoje um pouco do PHM Atlântico, os méritos são seus.
Obrigado em nome dos leitores do DAN !
Penske, acho então que vc não acompanhou todo o trabalho que fiz a bordo. Minha primeira matéria foi justamente a sala de máquinas onde com o CF Francesconi (CheMAQ), mostrei tudo, com direto a vídeo dos motores funcionando .
Vou te ajudar. Acesse aqui e curta o que vc tanto deseja.
http://www.defesaaereanaval.com.br/babcock-e-phm-atlantico-o-prenuncio-de-uma-relacao-duradoura/
Padilha me desculpe, foi um lapso meu… Deveria ter esquadrinhado melhor as matérias anteriores, Já acessei e liguei minhas caixas de som do PC para ouvir esse somzão desse baita motor naval. Show de bola. Valew !
Meu caro Padilha, o trabalho que você e os colaboradores da DAN fazem, sempre são destaques e furo de reportagem. Aqui a informação chega primeiro. Mas dessa vez foi surpreendente. Parabéns pelo trabalho de vocês, e por trazer maravilhosa leitura e imagens de quem é avido por noticias da área militar. Muito obrigado DAN.
Eu que agradeço suas palavras.
Boa tarde amigo Padilha voce sabe quando o helicoptero H-225M capaz de lançar o am-39 exocet sera entregue aMB?
2-Padilha é possivel que quando o PHM Atlantico chegar ao Brasil,possamos ter duas alegrias a chegada
do navio e o anuncio do short list das corvetas?
Respondendo: Ainda está sem data prevista para a entrega, talvez até o fim deste ano.
2 – O navio chegará dia 25, portanto com a short-list adiada, vc não terá as duas alegrias, apenas uma.
Bom trabalho Padilha. Só lembrando que esse mês faz 18 anos do naufrágio do Kursk.
Acho um exagero esse apego que as pessoas tem por navios. Podemos elogiá-los, enfeitá-los, apelidá-los etc mas eles não passam de um conjunto bem posicionado de materiais feito para navegar. Enfim acho desnecessário tanto sentimentalismo sobre eles, e olha que eu sempre gostei de navios!
Padilha, como é o processo para fotografar a bordo? Tem que pedir autorização ao capitão ou chefes de departamento para o registro? Eles precisam verificar o que foi fotografado? Deve ser bem estranho para uma mulher ficar em um navio só de homens, ainda que ela seja hetero. Mas não é nesse sentido que quis me expressar. É como se sentisse deslocada tendo só a presença masculina e só ela feminina. É isso aí Padilha, bom trabalho. É nóis.
Só esqueci de mencionar sobre o hangar: eles poderiam ter instalado uma ponte rolante no setor. Já os operadores dos canhões tem um fliperama bem realista rsrsrsr.
O que vc chama de ponte rolante?
Padilha, tanto a UFEM como o Estaleiro dos submarinos possuem esse equipamento de elevação. Acho que o projeto inicial do navio deveria ter esse apoio, tanto que um video do Ocean mostrava a necessidade de içar uma peça pesada de motor para manutenção. É mais uma ideia do que uma critica ao projeto. valeu pelas respostas!
Bpm, se vc se refere a ponte rolante para içar peças o navio possui tanto no hangar como tb dentro da casa de máquinas. A capacidade da que tem na casa de máquinas é de 5 toneladas. Já a do hangar eu não prestei a atenção.
Andre, vc precisa pertencer a uma mídia, Este é o primeiro passo. Depois solicitar a MB autorização para cobrir determinado evento e aguardar a resposta.
Quanto a ser estranho ter apenas uma mulher a bordo, eu conversei bastante com a comandante Márcia e ela é muito experiente no que tange a embarques. Ela já esteve na Antártida também, ou seja, ela não tem nenhum problema quanto a isso e a tripulação a trata normalmente, sem nenhum tipo de privilégio. Hoje em dia com o whatsapp vc pode falar com a família sempre que o navio estiver atracado, o que diminui bastante a saudade.
Que navio incrível ! Imagine quando estiver em plena atividade, o DAN tem que fazer a cobertura da primeira operação real deste navio com helicópteros e fuzileiros navais.
Se tudo der certo estaremos lá sim.
Sensacional!
Uma grande cobertura do DAN que mostra realmente todo o potencial do PHM na Marinha, os críticos que vejam tais imagens e revejam suas opiniões…
Só pediria um sistema para avançar/voltar de uma foto para outra, se possível com as legendas junto, geralmente leio a reportagem e depois navego entre as fotos.
Douglas, nossa plataforma não permite isso. Se optarmos pelo avançar e voltar, as imagens perdem qualidade. Optamos pela qualidade neste caso.
Olá Padilha,
Obrigado pela explicação, a qualidade das fotos, de fato é sensacional! Parabéns de todo modo!
Mas rapaz, o navio está NOVO! Impressionante como é amplo e bem cuidado.
Parabéns ao DAN pela qualidade incontestável das fotos e das informações disponibilizadas. Detalhes do interior da embarcação é algo realmente interessante e vocês fizeram isso com muita maestria. Para onde envio o curriculum? Quero trabalhar com vocês hahahaha
Abraços!
Obrigado por suas palavras Felipe. O DAN sempre procura trazer aos seus leitores o que há de mais atual na área de Defesa. Ficamos felizes em saber que nosso trabalho é reconhecido.
Sinto um imenso orgulho em ler a reportagem, como Brasileiro sempre disse nada reportagens anteriores que está era desde aquisição do Minas Gerais, a melhor aquisição de oportunidades da MB, mesmo que nos últimos anos nossa MB tenha acertado muito. Parabéns ao DAN, e, espero que o Atlântico chegue logo ao Rio, Tenho um neto que está louco para visitá-lo, e, eu também. Espero que liberem logo as visitas.
Pois é Vovozão. Os navios da MB sempre são abertos a visitação pública quando atracam em portos civis. No Rio de janeiro isso se torna mais difícil pq aqui eles atracam na BNRJ ou no AMRJ, e neste caso a logística para abrir uma base militar a visitação é complicado. Mas, eu hoje enviei uma singela sugestão à MB para que não se esqueça do povo do Rio de Janeiro e que se for possível, crie um meio do nosso capitânea ser visitado pelos cariocas. Vamos aguardar o tempo certo para que isso possa acontecer. Certamente que a MB deseja, mas ela tem que ver como poderá fazer. A sorte está lançada, agora temos que esperar. OK?
Realmente, o navio está pronto e pelo que me parece a tripulação está bem ambientada as instalações, o cmt e sua tripulação ainda tem muito trabalho pela frente até este belo navio estar 100% pronto para cumprir sua missão, o irônico é que ao observar as belas fotos tirada por Padilha, me lembrei a muitos anos atrás um comentário que li quando da entrada dos caças A1 na FAB, e este comentário tratava do fato que a força aérea possuía caças de ataque sofisticados mas não possuía escoltas que pudessem oferecer uma proteção realmente adequada, ironicamente nossa querida marinha está do mesmo jeito, com a chegada do Atlântico, com o Bahia e se tudo der certo, com a chegada do navio Tanque, por melhor que as CCT sejam ainda estão efetivamente muito aquém de uma escolta realmente capaz de protegê-los de ameaças submarinas e aeronavais vamos ver o futuro quem viver verá!