Por Maria Azálina
Diretor da Energomash afirmou a agência de notícias russa que companhia ofereceu-se para desenvolver foguetes e cosmódromo de Alcântara, e agora aguarda resposta de latino-americanos.
A Rússia ofereceu ajuda ao Brasil para a criação de porta-foguetes de classe leve e média e aguarda resposta do país latino-americano, segundo o diretor da companhia russa Energomash, Igor Arbuzov.
“Tornou-se claro para nós que é preciso entrar no mercado brasileiro já com uma proposta complexa que tanja não apenas navegadores, mas também foguetes e planos de modernização de seu cosmódromo. Há algum tempo, foram realizados alguns ciclos de negociações. Agora, a bola está nas mãos do Brasil. Eles pediram um tempo para pensar”, diz Arbuzov.
Ele esclareceu que as negociações são sobre os foguetes de classe leve e média e que os dois países já assinaram uma série de protocolos e memorandos, entre eles sobre a participação dos russos no desenvolvimento do cosmódromo de Alcântara.
Em 1984, o Brasil começou a desenvolver seu foguete leve VLS-1, mas duas tentativas de lançamento terminaram em acidentes devido a problemas técnicos. Na terceira tentativa, o foguete explodiu no lançamento, em 2003, o que levou à morte de 21 especialistas.
Em 2003, o Brasil e a Ucrânia fecharam um acordo para a realização de projeto conjunto na criação de um complexo cósmico conjunto com base no foguete de classe média “Tsiklon” no cosmódromo brasileiro. O prazo apertado e as dificuldades técnicas levaram o Brasil a cancelar a parceria em 2015. Após isto, a cooperação com a Ucrânia no foguete “Tsiklon” chamou a atenção do Canadá, e o Brasil substituiu Kiev por Moscou na busca por auxílio.
Em janeiro de 2017, revelou-se que o governo brasileiro tem planos de oferecer aos EUA o uso de Alcântara. A essência do projeto é dar a Washington acesso ao cosmódromo em troca de tecnologia espacial.
Em fevereiro de 2018, o governo brasileiro informou que conduz negociações sobre o arrendamento do cosmódromo de Alcântara à companhia americana SpaceX.
FONTE: Rússia Beyond
Acho que nós, americanos, não devem se misturar com os Russos, pois a Russofobia sempre prevalece. “sendo bem superficial”
Besteira ,querem apenas um idiota para absorver seus produtos , isso é …. dos brabu, os russos foram em um passado recente os maiores sabotadores de nações, não são confiáveis, por onde passam deixam apenas miséria e ditadores retrógrados.
Eu devendo cooperação com quem quer que seja,desde que não venha a ferir a soberania brasileira, a Rússia é pioneira nas explorações espaciais,competência não lhes falta, então vamos discutir os termos,se for vantajoso assinamos se não for,vamos a negociar com outros !
Mas o correto mesmos seria buscarmos soluções autóctones !
Eu cometi um erro de português clamoroso, eu defendo e não devendo !
Esqueça… Alcântara já tem “dono”, e esse “dono” a quer exatamente assim, ou seja, não servindo para nada
Chance de ouro para o Brasil ,não haverá outra oportunidade como esta…A NPO Energomash é a fabricante dos motores RD 180 e outros modelos , mas depois de 2022 corre o risco de ficar sem ter o que fazer , pois os americanos irão substituir os RD 180 por motores próprios e os Russos dão preferência a outros modelos e construtores…Negociaram com os Chineses ,mas estão temerosos pois a China pode copiar e querer acabar com o mercado de foguetes ,a China apesar de ter um avançado programa espacial ,seus motores são inferiores aos Russos ….. Mas eis um problema a NPO Energomash também faz mísseis balísticos… O Brasil teria que pedir a bênção dos gringos ,que não ia permitir…por isso o”vamos pensar”…
É neste momento que faz falta “Independência ” e “autonomia” para fazer as próprias escolhas e seguir o caminho que quiser…..O Brasil não tem isso!