A BNDESPar, maior acionista individual brasileira da Embraer, ainda não definiu como irá se posicionar na discussão do acordo com a norte-americana Boeing. De acordo com a diretora de mercado de capitais, Eliane Lustosa, o banco está apoiando a presidência da República a definir os critérios necessários para o governo abrir mão do poder de veto que a Golden Share lhe dá. O conselho discute com a Boeing como conciliar todos os interesses: das duas empresas, dos acionistas e do governo brasileiro.
“Como acionistas, ainda não definimos. Estamos discutindo internamente como vamos nos posicionar. Achamos que o conselho está muito bem formado para tomar essa decisão”, diz.
As duas discussões, com o governo e no conselho estão correndo em paralelo. Foi criado um grupo de trabalho, formado por representantes do BNDES, Ministérios da Fazenda e da Defesa, para subsidiar o governo na decisão da Golden Share. “A Golden Share no contexto da Embraer funcionou, está funcionando. O governo está tendo condições de colocar o que considera importante. Pode ser um bom instrumento para o governo preservar determinados direitos”, explica. “Quanto melhor definidas (as premissas que vão embasar a decisão do governo), melhor para todo mundo”, diz.
Questionada sobre a política de desinvestimento do banco, Lustosa diz que hoje não existe participação estratégica. Qualquer ação pode ser vendida. Mesmo no caso dos maus investimentos, onde não se inclui a Embraer, ela trabalha com o conceito de custo afundado. “Quando achamos que não vamos recuperar (o que foi investido), vemos qual o preço que podemos conseguir hoje e vendemos dentro de uma perspectiva de que pode ficar pior. Então, é melhor aplicar em algo diferente”, diz.
Os investimentos são avaliados do ponto de vista do retorno, da governança e da sustentabilidade. “Emprego é considerado nessa vertente de que a sustentabilidade das empresas e a externalidade do que queremos atingir é relevante e, nesse contexto, você vai ter o resultado da empresa. É observado também, mas eu diria que é uma variável que vem dentro desses pilares de sustentabilidade”, completa.
FONTE: Terra
FOTO: Ilustrativa
…..não é possível pode fazer nenhum Acordo ao Apagar das Luzes de um Governo sem Credibilidade e Apoio Popular , esta claro que ele corre para fechar o Féretro da EMBRAER , até o final do ano , e tendo como Biombo as Eleições , isto é ENTREGUISMO !!
Fico pensando e não sei se realmente o dinheiro do contribuinte tem algum valor para os governantes deste “país”.
O governo pagou 5,7 bilhões de dólares por míseros 36 caças Gripen, a Boeing compra a Embraer inteira por 4,7 Bilhões de dólares, só para o KC390 foram investidos pelo governo mais de 2.5 bilhões de dólares.
A Embraer só sobreviveu graças a dinheiro “emprestado” pelo BNDES e agora seu Conselho diz bye bye Brasil?
Pergunto aos sábios deste fórum (e não estou sendo irônico), não era melhor o governo comprar a Embraer inteira do que os 36 caças? E o dinheiro investido no KC 390 no Gripen?
Não sou contra a venda, mas esta conta não bate!
Pra quem tem dúvidas quanto foram pagos pelos Gripen, pesquisem no Google ou no site do G1.