Entre os dias 17 e 28 de setembro, a Marinha do Brasil participa da Operação “Amazônia 2012”. O evento tem como intuito a realização de operações conjuntas entre a Marinha, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira, ampliando a integração entre as três Forças por meio da simulação de exercícios de guerra na Região Norte.
Para a operação, foram criados países fictícios, onde situações de crise e estratégica política foram simuladas dando origem a um propósito, que será alcançado até 28 de setembro, por meio do emprego conjunto de meios logísticos e operacionais das três Forças. As ações acontecem nos estados do Amazonas, Pará, Rondônia e Acre.
Dessa forma, a iniciativa prevê, também, o adestramento do Estado- Maior do Comando do Teatro de Operações e Estados-Maiores das Forças Componentes; o desenvolvimento de ferramentas e capacidades que poderão ser aplicadas em qualquer situação e local; a integração dos sistemas operacionais; o adestramento logístico, de sistemas de comando e sistemas operacionais; a avaliação e atualização da doutrina de operações conjuntas; realizações de ações cívico-sociais, além de intensificar a presença do Estado da região.
Estão envolvidos nos exercícios, cerca de 5 mil militares, sendo 800 da Marinha. Dez meios navais foram empregados nos exercícios: dois Navios-Patrulha Fluviais Classe “Pedro Teixeira” e três da classe “Roraima”, pertencentes ao Comando do 9º Distrito Naval, Manaus; dois Navios-Patrulha da Classe “Piratini” e um da classe “Grajaú”, do Comando do 4o Distrito Naval, Belém, dois Navios de Assistência Hospitalar da classe “Osvaldo Cruz”, além de três aeronaves “Esquilo”. Os exercícios de patrulha e controle de calhas e hidrovias realizados por esses meios acontecerão no decorrer do Rio Solimões – de Iranduba até a foz do Rio Purus – e na área do Rio Purus – da foz do rio até Paricatuba.
Primeiro dia de Operação
Na abertura do evento o Comandante do Teatro de Operações da Operação “Amazônia”, General-de-Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, expôs os propósitos e a natureza da operação. “Queremos criar uma doutrina única, de forma com que as Forças atuem não paralelamente, mas de forma integrada para a defesa da nossa soberania”. Participou da abertura, por meio de videoconferência o Chefe do Estado-Maior do Comando de Operações Navais, Vice-Almirante Ney Zanella dos Santos.
Foi realizada uma coletiva de imprensa com a participação do Comandante da Operação, General-de-Exercito Villas Bôas, que esclareceu sobre as atividades que serão realizadas, o efetivo militar e a importância do adestramento das Forças. Também estiveram presentes, o Sub-Chefe de Operações do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas do Ministério da Defesa, Vice-Almirante Luiz Henrique Caroli, que abordou sobre o planejamento do Ministério da Defesa e o Major Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Egito do Amaral, que expôs sobre atividades da Força Aérea Componente.
FONTE: Nomar