Por Anthony Boadle
Reuters – A Boeing terá uma participação de 51 por cento em uma empresa atualmente em negociação com a fabricante brasileira de aeronaves Embraer, informou o colunista do jornal O Globo Lauro Jardim, neste domingo.
A Boeing concordou com a exigência do governo brasileiro de que a empresa norte-americana não tenha mais do que uma participação controladora de 51 por cento, disse Jardim, sem citar fontes.
A Boeing não respondeu imediatamente a pedidos de comentários. A Embraer afirmou que não vai comentar a informação.
A Boeing procurou a aprovação do governo brasileiro para uma parceria com a Embraer que criaria uma nova empresa focada na aviação comercial, excluindo a unidade de defesa da Embraer, reportou a Reuters há três semanas.
O jornal Valor Econômico informou posteriormente que a proposta da Boeing daria a ela uma participação de 80 por cento a 90 por cento em um novo negócio de jatos comerciais com a Embraer. A Embraer é a terceira maior fabricando de aviões e alíder no mercado de jatos regionais com 70 a 130 lugares. Com o contrato proposto, a Boeing seria o líder do mercado de aviões menores de passageiros, criando concorrência mais forte para o programa de aeronaves CSeries projetado pela Bombardier do Canadá e apoiado pelo rival europeu Airbus. O plano inicial da Boeing para comprar a Embraer foi rejeitado pelo governo brasileiro porque este não queria uma empresa estrangeira controlando sua unidade de defesa por razões de segurança estratégica.
O governo mantém uma “golden share” na Embraer, anteriormente uma empresa estatal, que lhe dá poder de veto sobre decisões estratégicas, incluindo a aproximação da Boeing.
Na quinta-feira, o ministro da Defesa brasileiro, Raul Jungmann, disse a repórteres que a Boeing entendeu a recusa do Brasil em desistir do controle da Embraer. Ele disse que as negociações sobre a criação de uma terceira empresa estavam avançando bem.
A Temer resta apenas uma coisa, o não ser preso, ele não ta nem aí com o resto, o negócio é não ser preso.
Cogumelos nascem das sombras e do esterco, que lançam sobre mim todos os dias. Os cogumelos vão me consumindo até que não tenho mais nada para dar, então de repente estarei tão fraco que entregarei minha pátria. Não quero consumir esses cogumelos, não desistam!
A aventura argentina custou, custa e custará caro por décadas. Nem me interessa se aquelas ilhas são Falklands ou Malvinas. Americanos, ingleses, alemães, holandeses, suecos, italianos, ninguém irá fazer negócio com caloteiros e com gente que usa do estado de guerra para manter ditaduras.
A Argentina ainda está em default. Mesmo que os argentinos tivessem desembarcado nas ilhas alguém tem dúvidas que seriam expulsos?
Não existe sociedade de 50%. Nem em padaria. Um dos sócios exerce o controle sobre o Conselho de Administração. É sempre 50% mais 1%. Como o outro lado passa a ser minoritário e não controla o Conselho, vira nada. Não opina. Não manda.
A Embraer não está à venda. A Embraer lucra 500 milhões de dólares ao ano, 5 vezes mais que a Saab.
A Embraer tem margem de varejo. 16% em indústria é mágica. É excelente. Pena que Defesa e Executiva não acompanhem. Nenhuma empresa vende o filé. Todo empresário vende o que não está bom.
Por que fazer negócios com russos e desagradar ingleses, suecos, ingleses e o resto do mundo civilizado? Qual a nossa tradição em fazer negócios com russos? Lada?
Vamos perder a Embraer. O que a Boing está fazendo é a mesma coias que fazer uma aquisição hostil. Vai pressionando, vai apertando…não temos dólares.
Governo e Embraer não vivem bem. O PT tentou criar uma Odebrechet dos ares. Não conseguiu. Veio a retaliação. O pedido dos 28 KC390 não saiu. Temer é fraco. O jovem Jungmann é menino. Os americanos são sérios. Perdemos.
Esse mimimi ideológico de russos, ucranianos, argentinos, venezuelanos não se põe na mesa.
Na mesa estão a maior montadora de jatos regionais, o maior fabricante de aviões e uma potência aeroespacial, a Sierra Nevada, a operação na China, sócios europeus, o A29, o KC390, o F18, o F35, Alcantara e outros mimos.
Não tem espaço pra lamentos do tempo do colégio. Putin entrou na Venezuela e no Peru, mas parou aí. Não vai entrar no Brasil. Nem ele nem a máfia russa.
É o momento do Brasil deixar a meninice de lado e vender 20%. Eles não querem? Ok. Conversamos novamente em 2021.
A Embraer não precisa de caixa. Se o Canadá insiste em brincar de subsídio vamos criar mais 2 Embraer em SJC. Leva 10 anos? Quem tem pressa?
As duas empresas estão quietas. Quem está tagarelando sem parar é o jovem Jungmann. Abilio Diniz comprou 5% do Carrefour Brasil por 2,5 bilhões. Vender a Embraer por essa mixaria é provinciano.
Eu perdi o telefone do Trump. Alguém tem o número novo?
Irão criar uma terceira empresa com o controle acionário da americana Boeing e a única preocupação do governo brasileiro está com a área de defesa, o que eu concordo plenamente, porém, existem outros aspectos que tem que ser analisado como o de onde ficará a produção das aeronaves de fabricação da Embraer, se ficarão como estão no Brasil, ou, se serão produzidos no solo Americano, se serão criadas novas industrias pela Boeing no país para gerar postos de serviços aos brasileiros, ou, se os governantes brasileiros são os únicos no mundo que não se preocupam com os seus eleitores.
Se correr o bicho pega se ficar o bicho come. Embraer está entre a cruz e a espada. Se se acomodar e não fazer nada vai perder mercado para a Bombardier/Airbus, se for vendida fatalmente será extinta pela Boeing em questão de alguns anos. A melhor das hipótese será uma parceria meio a meio onde ambas as empresas manteriam sua própria “soberania”. Apesar de a Embraer já ter capital e controle pulverizado, é algo muito diferente de se tornar uma divisão de um colosso como a Boeing. Não vê quem não quer.
Vergonha. Mais uma entre tantas, pelas quais estamos passando nestes últimos tempos!
Está muito próximo do ideal. Para que já cogitou 90% os atuais 51% já representam avanço significativo. Agora com a publicação da notícia é bem provável que termine em uma configuração 50/50.
E como de costume, sempre que novos rumores acerca das conversas entre Boeing e EMBRAER vêm à superfície, as hienas, mormente as canhotas, se assanham. Celso Amorim, também conhecido como “megalonanico” e “boneco sinforoso”,com essa notícia veio a público afirmar que trata-se de uma “piada”. Na verdade piada foi sua gestão no MinDef, marcada por iniciativas contra os interesses nacionais. Preteriu a NOVAER, que projetou o Tx-c, em detrimento de uma avioneta bolivariana ( O UNASUR-1 da cadavérica FaDeA) que apenas não foi para a frente em virtude da incompetência e roubalheira kirchnerista. De igual forma articulou junto com a empreiteira “cúmpanhêra” e os russos para que, com grana do BNDES, estabelecessem uma nova fábrica de aviões a concorrer com a EMBRAER após ele e o Planalto terem se irritado com a EMBRAER pelo fato da empresa ter se recusado a receber Dimitri Rogozin. Por fim, quase botou o programa do Gripen-BR a perder ao anunciar que iria vender o aparelho à Argentina a despeito de aproximadamente 30% dos componentes do aparelho serem de origem britânica.
Quando em processo de negociação você quer 50, você diz que quer tudo. simples assim! A boeing quer o controle, deter o comando, no resto não importa e isto comercialmente nenhum problema, mas como ficará a Embraer defesa? Fazer um avião com os vizinhos é o mais coerente em relações internacionais, mas para alguns relações internacionais tem que ter a bandeira ianque senão não vale. Uma nova empresa com os Russos hoje não estaríamos dependendo exclusivamente da Embraer, amorim então estava certo em negociar com os russos! Vender o Gripen pra Argentina é um direito, assim como é direito respeitar as patentes dos equipamentos Britânicos. A fala foi política, todos sabem que sem os equipamentos britânicos o gripen seria intangível para los hermanos. Agora o resto é sanha de vendilhão.