Por Gillian Rich
A Força Aérea americana anunciou sexta-feira que as aeronaves Textron AT-6 Wolverine e a Sierra Nevada/Embraer A-29 Super Tucano, seguirão com os experimentos como aviões de ataque leve.
A idéia é testar a eficácia em combate de aviões de custo baixo em espaços não contestados. Dessa forma, o Pentágono pode reduzir o desgaste de mais caças avançados e cortar despesas operacionais e poupá-los de mais missões de rotina.
A Força Aérea não decidiu se a experiência se tornará um programa oficial de aquisição, mas o Congresso está aberto para a compra de até 300 aeronaves de ataque leve até 2022.
A decisão de limitar a dois aviões veio depois de a Força Aérea realizou um experimento com o AT-6, A-29, Scorpion da Textron e o AT-802L Longsword da L3 Technologies no verão passado.
No experimento seguinte, programado para ser executado a partir de maio a julho deste verão, a Força Aérea irá realizar logística, manutenção, armas e testes de interoperabilidade com o AT-6 e o A-29. Mas vai ocorrer em Davis-Monthan Air Force Base, Arizona, em vez de uma zona de combate, como inicialmente esperado.
Após o experimento, a Força Aérea espera ter a informação de que necessita para comprar potencialmente aeronaves de ataque leve em uma competição futuro, sem a realização de uma demonstração de combate.
O A-29 Super Tucano já está sendo usado pela incipiente Força Aérea afegã para missões de contraterrorismo e está em serviço no Brasil, Colômbia, Indonésia e outros seis países. O A-29 pode transportar munições de foguetes para mísseis ar-ar para bombas guiadas por laser.
O Wolverine AT-6 pode carregar bombas convencionais e guiadas a laser e também é capaz de realizar inteligência, vigilância e missões de reconhecimento. Ele é baseado no avião de instrução Texan II já em uso pela Força Aérea.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Investor’s Business Daily
A Textron existe a quase 100 anos. Fatura o dobro da Embraer e controla grandes negócios como Bell e Cessna.
Provavelmente entrou no pacote do Trump para a Arabia Saudita. Empresas desse tamanho tem lobistas poderosos.
Vamos torcer pelo A29.
E nem assim ganharam no programa LAS…
O ST é muito mais avião , que este teco teco do AT-6 .
Se a quantidade de 300 un se manter, a USAF vai dividir o pedido, com uma número maior para o A29. Politicamente ė mais saudável e não afeta tanto a operacao em campo.
“avião de instrução Texan II já em uso pela força aérea.”
Pela lógica e logística…já viu né!
Mas pode sair QQ coisa deste embate aí…
Inclusive a influência da Boing em fazer ou não um acordo pode fazer a diferença.
O ST tem a clara vantagem por ser muito melhor que este outro aí para a missão CAS. Ponto.
Excelente notícia! Vamos torcer por esta venda. Aeronave brasileira voando na USAF…é para poucos!
O A-29 tem a clara vantagem por está sendo operado por diversos países e já provado em combate pela Colômbia e agora pela força aérea afegã.