Por João José Oliveira
O contrato da Saab com o governo brasileiro para o desenvolvimento e produção de 36 caças Gripen em parceria com a Embraer, negócio assinado em outubro de 2014, está voando conforme o planejado e dentro do cronograma. O negócio estimado US$ 4,7 bilhões prevê entregas de 36 caças para a Força Aérea Brasileira entre 2019 e 2024.
O programa prevê a produção de 28 aviões de um assento, que serão produzidos na Suécia, e mais oito modelos de dois lugares, que serão fabricados no Brasil.
Em outubro, a Saab informou que já está selecionando o imóvel em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo, onde ficará a unidade industrial que fará aeroestruturas – como cone de cauda, freios aerodinâmicos, asas, fuselagem dianteira – para os aviões encomendados pela Força Aérea Brasileira (FAB).
Segundo a Saab, o recrutamento de 55 profissionais que atuarão neste local já começou.
Já o centro de desenvolvimento do Gripen e a montagem final dos modelos fabricados no Brasil serão localizados em Gavião Peixoto, interior paulista, onde funciona desde novembro de 2016 o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN).
O GDDN é o hub de desenvolvimento tecnológico do Gripen no Brasil para a Saab e a Embraer, junto às empresas e instituições parceiras. É lá, onde também funciona a unidade de Defesa & Segurança da Embraer, que engenheiros brasileiros e suecos já atuam em conjunto, como parte do programa de transferência de tecnologia entre Saab e Embraer.
Esse programa de transferência de tecnologia para o Brasil foi fundamental para a Saab vencer concorrentes, como a Boeing, e ganhar a concorrência do governo brasileiro na encomenda para renovar os caças militares.
O programa tem mais de 50 projetos-chave, envolvendo quatro áreas de treinamento teórico; programas de pesquisa e tecnologia; treinamento on-the-job na Suécia; desenvolvimento e produção.
Dentro desse processo, até 2024, mais de 350 profissionais brasileiros, entre engenheiros, operadores, técnicos e pilotos das empresas parceiras da Saab e da Força Aérea Brasileira participarão de cursos e treinamento na Suécia.
Cerca de 160 engenheiros brasileiros de empresas parceiras já passaram por treinamentos. Segundo a Saab, desde o início do programa, a companhia já entregou “uma transferência substancial de tecnologia para parceiros brasileiros, como Embraer, AEL Sistemas, Akaer e Atech”.
O Valor apurou que a Boeing demonstrou ao governo que não terá acesso ao projeto já em curso envolvendo a Saab e a Embraer.
FONTE: Valor
Na camuflagem vão pintar duas palavras nas asas dos aviões, JÁ e ERA . . . . ou numa visão mais internacional, BYE BYE . . .
Engodo? Uma grande parceria tecnologia, melhor compra feita pelo Brasil, levará tempo sim, mas melhor que apenas compras de prateleiras. Até 2024 estão todos aqui. O problema ao meu ver é não terem comprado 12 caças Gripen C para substituírem os Mirage 2000 quando foram desativados no fim de 2013, sobrecarregando nossos F-5M.
Um negocio estimado mais ou menos no preço nominal da EMB
Antes de dar a EMB pra Boeing, prefiro ver ela reestatizada.
Que é 5 bi quando acabamos de entregar 1 tri em impostos no pre-sal.
Gil, não precisaríamos nem mesmo estatizar a Embraer. Basta o governo orientar o BNDES a emprestar à Embraer, uns 4 bilhões de dolares para que a Embraer recompre suas ações em bolsa para ficar com 51% das acões ordinárias (com direito a voto) . Assim acabaria essa ideia de que a Boeing comprar essas ações pois ela estaria de posse de brasileiros. Pois do contrário, iremos fabricar não aviões , mas apenas parafusos.
Alguém pode me mostrar oq ue disso tudo é tangível, material? ou estavamos falando do famoso bla bla bla, resenha, retórica? É o típico balada sem fronteiras do Governo Federal? Esse FX2 foi o maior engodo já visto neste país. Coloco ao lado da Transamazônica, Ferrovia Norte-Sul, as empresas X do Eike, VLS, trem bala, fabrica e desenvolv. de microprocessadores…
Sim, Wolf.
Como defender esse contrato do FX2? Foi outra reserva de mercado que enfiaram.
150 milhões por um avião que nos mesmos estamos a e vamos desenvolver. 150 milhões por um avião que não existe.
Puro engodo.