Brasília, 23/01/2018 – Com o objetivo de assegurar que o fomento à pesquisa no Brasil esteja em maior sintonia com as necessidades da Defesa do País, o Ministério da Defesa coordenará a elaboração de uma política estratégica de defesa, que será analisada no âmbito do Conselho Acadêmico de Defesa.
Criado no final do ano passado, com o objetivo de assessorar o ministro da Defesa na preparação de programas e atividades de interesse da Defesa, principalmente ligadas à tecnologia e inovação, o Conselho Acadêmico de Defesa realizou nesta terça-feira sua segunda reunião.
Durante o encontro, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, destacou a necessidade de reunir o que já existe em estudo pelas três Forças Singulares para se elencar prioridades e buscar parcerias mais robustas com entidades de fomento à pesquisa, como a Capes e a Finep.
“Nosso objetivo é estruturar uma política que integre todos os setores voltados para o conhecimento na área de Defesa”, afirmou o ministro, lembrando aos demais membros do Conselho sobre a necessidade de os setores de defesa e conhecimento (Ciência & Tecnologia) caminharem sempre juntos.
Para o reitor do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), Anderson Ribeiro Correia, o Conselho representa uma oportunidade, não apenas para fortalecer a relação entre defesa e tecnologia, como também para estimular o crescimento da Base Industrial de Defesa.
“O conselho trouxe à mesa várias organizações e entidades com objetivos comuns e que trazem para a área de defesa elementos importantes, como a possibilidade de atuação em pesquisa, que vão engradecer as atividades ainda mais”, disse.
O presidente da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (ABED), Alcides Costa Vaz, acredita que as propostas que serão elaboradas no âmbito do conselho deverão ampliar a interação entre os setores acadêmicos e de defesa. “Trata-se de uma importante instância de diálogo, coordenação e, principalmente, de assessoramento para a formulação de planos e propostas que ensejem uma maior participação da área acadêmica nos projetos de defesa”, disse.
Os representantes do conselho deverão elaborar uma proposta de temas de interesse do que já está em curso no meio militar para fazer uma apresentação no próximo encontro, que deverá contar com as presenças dos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
FONTE: Ascom
Pois é. Quem não quer fazer cria algo novo. As pessoas que acreditam acabam decepcionadas.
Discurso demagogo e hipócrita!!!
Ano passado o MD, através do Instituto Pandiá, contratou a UnB para a realização de Mestrado Profissional em Economia, com o foco em Economia de Defesa. Eu fui um dos poucos candidatos aprovados que não era militar, muito menos empregado de algum órgão ou empresa pública, que iniciaram o curso, mas tive que abandonar o curso, pois nem a UnB, nem o próprio Instituto Pandiá, muito menos o MD, disponibilizaram bolsa de estudo para apoio à pesquisa. Até estágio tentei, mandei currículo, fui pessoalmente aos órgãos ligados ao MD, mas nada fizeram.
Aliás, na época o diretor do Pandiá, o próprio Fabrício Neves disse, em plena sala de aula, que ele não era favorável a continuidade do curso e que não iria fazer nada com relação a isto (bolsa de estudo à pesquisa). O resultado dessa política hipócrita, foi eu ter que abandonar um ótimo curso e retornar para o Amapá, porque resolveram colocar gente incompetente e inéptas a frente de instituições do qual nada sabem sobre.
O Brasil precisa de to do list.
Essa história de P&D e legal. Bem bacana. Mas leio e escuto isso desde os anos 1960.
Se o próximo Ministro da Defesa pensar diferente…como fica?
O Brasil deveria separar governo de estado. Elegemos um presidente que manda nas estatais, nos bancos públicos, nas Armas.
Projetos acadêmicos para a Defesa?
Nos anos 1980/1990 existia da parte de europeus e norte americanos um discurso bastante contundente sobre a internacionalização da Amazonia. Francois Miterrand queria entrar na Amazônia pela Guiana. Pelo Suriname. Os parlamentos europeus discursaram sobre se o Brasil deveria ser separado da Amazonia. O senador Cristóvão Buarque foi questionado nos EUA sobre isso.
Quais países reconhecem nossa intenção de proteger 300 milhas da nossa costa?
Como vão os planos do nosso satélite de defesa? Compramos os super computadores?
Quantos projetos existem nas gavetas das Armas? O Prosub e o submarino nuclear datam dos anos 1980 no IPEN em SP. A CNEN foi criada para isso. Quase meio século. Aonde está o reator do submarino? Vai acabar o regime de comodato assinado com o IPEN. Cadê a centrífuga?
As Armas querem e/ou precisam de um chefe político? O Ministro da Defesa defende a pesquisa acadêmica. Bacana.
Quantos anos de estudo, pratica, dedicação, foco, competência, vocação, patriotismo, um general, um almirante, um brigadeiro precisa ter para comandar a Arma? 40? 30?
E tem que escutar isso do Mimistro da Defesa? Projetos acadêmicos?
O mundo muda velozmente. A China está lá fora. O cobre e outros minérios como o ferro estão acabando. Combustíveis e motores movidos a combustão estão em fase final de industrialização.
Os norte americanos estão construindo casas sem fossa asséptica. Sem rede de esgoto. A caixa de descarga tem um reservatório para coleta de dejetos. Fez, não mistura com agua, pega com a pazinha, junta e leva para uma estação de tratamento. A água doce está sendo racionada.
O índio quer o Acre. Maduro quer Roraima. Americanos querem a Embraer. Europeus querem o varejo (na verdade já levaram).
O Ministro da Defesa quer ouvir acadêmicos? Nem do Salgueiro.
Cara, deixa de escrever besteiras.
Eu tento. Mas perco para as notícias e postagens de Brasília.
Realmente, neste ponto tens razão. rsrsrsrs